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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Xbox

Com muito mais dinheiro disponível para publicidade, não admira que seja possível encontrar anúncios de Barack Obama por todos os lados -- os últimos, nos jogos para Xbox.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Super-heróis

A Convenção foi inundada por um poster alternativo ao cartaz oficial da dupla republicana McCain-Palin. Dizem G.I. John-Superwoman, e explicam que é o superheroticket.com.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Reportagem

Interessante a reportagem no Washington Post sobre a boa gente do Ohio que está absolutamente convencida que Barack Obama "nasceu em África e é possivelmente um muçulmano gay que se recusa a recitar o Pledge of Allegiance" -- e a dificuldade daqueles que sabem que o senador do Illinois "nasceu no Havai, é cristão e um homem de família e tem uma longa história de serviço público" em escolher entre os factos e a ficção.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

O selo


Foi na sexta-feira ao fim da tarde que me chamaram a atenção para "o selo". Confesso que me tinha passado completamente desapercebido. Quando mo descreveram, achei a ideia tão estapafúrdia que corri para o computador em busca da troça dos bloggers e outros comentadores -- tinha a certeza que não iam deixar escapar a oportunidade. E vejam só algumas das coisas que eles escreveram: "The Great Seal of Obamaland?" (The New York Times); "The Audacity of Hype" (ABC News); "An Awfully Presidential Logo" (Boston Globe); "Barack Obama for Graphic Designer in Chief" (Mother Jones); "All He Needs Now is Votes" (Los Angeles Times)...
Não quero apostar — afinal, isto é a América — mas a minha previsão é que o selo não vai durar muito.
act.: parece que não vai durar mesmo...

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Design gráfico

USA Political Election Logos 2008 - 1960

(via The Daily Dish, o blogue do jornalista conservador Andrew Sullivan, que recomendo)

domingo, 2 de março de 2008

Os media e Obama

No último debate Obama/Clinton, Hillary Clinton referiu-se a um sketch do popular programa Saturday Night Live como um retrato fiel de como os media têm seguido a campanha democrata:



A revista Time escreve sobre a "estratégia SNL" de Clinton. 

A crítica de Clinton é que os media americanos não têm escrutinado Obama com o mesmo rigor que têm aplicado a Clinton. A tese de que os media têm tratado Obama melhor que Hillary não tem sido encarada com grande credibilidade - afinal de contas, reclamar do tratamento dos media numa campanha política é um pouco como queixar-se do árbitro num jogo de futebol (bem, pelo menos essa é a opinião que têm sido mais veiculada pelos media americanos). 

O SNL voltou ao tema, com mais um "debate" Hillary/Obama:



sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Quando o telefone toca

A controvérsia do dia tem a ver com um novo anúncio da campanha de Hillary Clinton, que deixa no ar a pergunta: quando às três da manhã, tocar o telefone por causa de uma crise mundial, quem é que os americanos acham que deve estar na Sala Oval para atender? As imagens não são nem da Casa Branca nem de bombas a rebentar num qualquer cenário longínquo; mostram isso sim várias crianças a dormir, com a tranquilidade e inocência própria das crianças, e no final uma fotografia de Hillary ao telefone, iluminada por um candeeiro num escritório escuro. A ideia é reforçar a percepção de Hillary como a presidente incansável, que tem a experiência do mundo mas não deixa de estudar os dossiers. O objectivo: arrasar o adversário, com a sugestão de que este nunca foi testado sob pressão e não sabe o suficiente sobre política externa para poder estar do outro lado da linha -- especialmente quando o que toca é o telefone vermelho.
O Wall Street Journal classificou o anúncio como "a maior provocação desta campanha eleitoral", e comparou-o mesmo ao apocalíptico "Daisy", que o democrata Lyndon Johnson usou contra Barry Goldwater nas presidenciais de 1964, e que sugeria que o mundo iria explodir num gigantesco cogumelo nuclear se o republicano ganhasse as eleições. Foi, até agora, o ataque mais duro contra Obama, e (ao contrário do que tem acontecido) não ficou sem resposta. O candidato lamentou que a sua opositora quisesse recorrer às tácticas do medo, e contra-atacou dizendo que Hillary já teve o seu "momento de telefone vermelho", quando apoiou a decisão de George W. Bush de invadir o Iraque (e também o republicano John McCain). "A questão não é atender o telefone, a questão é o discernimento de quem atende o telefone", frisou.
Obama pode não ter gostado do anúncio, mas como avisou o The New York Times, o beliscão de Hillary não foi nada comparado com o que vem a seguir...

p.s. pela conversa da campanha Clinton, dá ideia que não vai ser muito bonito.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O turbante de Obama

Já escrevemos sobre a fotografia de Obama durante uma visita ao Quénia, em que ele aparece em trajes tradicionais quenianos.

Este link para um artigo no Drudge Report mostra a fotografia. Na foto, Obama tem uma espécie de avental e um turbante; a sua divulgação pode ser vista como uma manobra para tentar propagar o mito de que Obama é na verdade um "muçulmano disfarçado" (na verdade, é um cristão unitário).

Ora, Matt Drudge faz saber que a foto foi "posta a circular por funcionários stressados da campanha Clinton". A imagem foi interpretada como um golpe de campanha suja, uma tentativa de uma cada vez mais desesperada campanha Clinton de travar o "furacão Obama".

A própria Hillary Clinton disse não saber nada do assunto, e acusou Obama de inventar pretextos para não falar dos assuntos importantes.

Os adeptos de Clinton colocam assim uma hipótese bastante maquiavélica: que a foto foi divulgada por adversários de Hillary (ou pela própria campanha de Obama) para, assim, poderem atacar a senadora nova-iorquina, acusando-a de desespero e de tácticas de campanha "rovianas".

Rebuscado? Há um dado relevante a acrescentar. O primeiro site a apresentar a fotografia foi o Drudge Report, de Matt Drudge. O nome pode ser-lhe familiar; Drudge tornou-se famoso nos anos 90 porque o seu site esteve na crista da onda da cobertura do "caso Lewinsky".

Matt Drudge era dos mais acérrimos oponentes de Bill Clinton e da sua mulher. Um artigo do New York Times em Outubro sugeriu que havia um "degelo" entre Drudge e os Clintons; mas esse degelo, se existiu, foi muito curto. Nos últimos meses, o Drudge Report voltou à sua "programação normal" anti-Clinton.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Os anúncios negativos são mais eficazes

Na escalada retórica entre as campanhas de Hillary Clinton e Barack Obama, mais um caso: a divulgação de uma fotografia de Obama envergando umas vestes tradicionais durante a sua mediática visita ao Quénia (de onde era natural o seu pai). O candidato não parece muito confortável no seu papel de modelo, mas também não é preciso correr para ir buscar a "fashion-police". O que interessa no retrato é a espécie de turbante que tapa o cucuruto de Obama, e que será o suficiente para ressuscitar os rumores da sua secreta afiliação ao islamismo.
Aparentemente, a imagem foi posta a circular pela campanha de Hillary Clinton, e de imediato chegou ao explosivo Drudge Report -- o suficiente para começarem a tocar os telefones e a correr a tinta.
Um estudo das Universidade de Notre Dame e do Texas — que será publicado na edição de Abril do académico Journal of Consumer Research — demonstra que os eleitores mais jovens (18 a 23 anos), são mais sensíveis aos anúncios negativos do que aos positivos, e que os primeiros são mais eficazes do que os segundos na influência que exercem sobre o comportamento dos eleitores, quer conduzindo à mudança do seu sentido de voto ou solidificando o seu apoio por um determinado candidato.
O estudo foi conduzido durante a campanha de 2004 com um grupo de indivíduos entre os 18 e os 24 anos que frequentavam o ensino superior e estavam registados para votar nas eleições presidenciais. Os participantes tinham que definir a sua tendência de voto num ou outro candidato segundo uma escala : definitivamente (Bush ou Kerry), muito provavelmente, inclinado para..., e indeciso. Depois, eram convidados a assistir a quatro anúncios das respectivas campanhas. Os investigadores registavam as suas percepções e reacções, e no final os inquiridos reavaliavam a sua preferência eleitoral anteriormente manifestada.
Os resultados indicaram que os anúncios negativos eram significativamente mais persuasivos do que os positivos. E curiosamente, quando confrontados com um anúncio negativo a atacar um candidato, as opiniões dividiam-se igualmente entre aqueles que se sentiam mais incentivados a apoiar aquele que estava a ser criticado (14 por cento) e os que mudavam de ideias e se passavam para o lado daquele que criticava (também 14 por cento).
A conclusão, segundo os responsáveis pelo estudo, é que "tal como nos estudos comparativos de marketing e publicidade, em que os consumidores dizem não gostar ou não acreditar em anúncios negativos, eles acabam por influenciar decisivamente as suas escolhas. Os anúncios que os consumidores ou os eleitores percebem como negativos têm sempre um custo potencial. Mas, ao mesmo tempo, têm o potencial de mudar a preferência ou o comportamento e assim beneficiar o anunciante".

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Si se puede => Yes we can => Sim nós podemos

César Chávez foi um sindicalista americano de ascendência mexicana com um papel histórico de grande importância na luta dos trabalhadoras agrícolas dos EUA.

É considerado uma figura central no sindicalismo americano e na luta pelos direitos da comunidade hispano-americana. Tornou-se famoso especialmente por cunhar um "slogan" de protesto, que ainda hoje é uma palavra de ordem comum em manifestações da comunidade hispânica dos EUA:


"Si se puede!"

...o que, traduzido à letra, significa "sim, é possível". Os americanos preferem contudo traduzir a frase de Chávez de outra forma. A expressão na sua versão em inglês foi adoptada por Barack Obama já em 2004.

Na actual campanha presidencial, a palavra mais usada por Obama é "change", mas o seu "slogan" mais popular - que simboliza a mensagem de optimismo que é central na sua campanha - é:

"Yes we can!"

Ora, a campanha de Barack Obama está a ter repercussões não apenas nos EUA mas também no resto do mundo. O êxito até agora obtido pelo senador do Illinois irá inevitavelmente influenciar os políticos europeus, pelo menos na sua linguagem. Exemplo? Aqui em Portugal, já se ouviu um...

"Sim, nós podemos!"

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

My funny Valentine

Já aqui se escreveu sobre a originalidade dos cartões electrónicos para o dia dos namorados engendrados pelo Partido Republicano, e também já se especulou porque razão não se tem falado muito sobre George W. Bush. Pois bem, os dois assuntos estão longe de esgotados. Aqui fica mais uma achega (e o video).

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Dia dos namorados republicano

O comité nacional republicano resolveu aproveitar o dia dos namorados (a 14) para fazer propaganda. Criou um site especial na Internet a partir de onde se podem enviar cartões virtuais de dia dos namorados: o GOP Valentine. Há seis cartões à escolha - e todos têm a cara de um dos candidatos democratas, Clinton e Obama, e mensagens como "vou-te aumentar os impostos quer queiras quer não".

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Super Tuesday - falta um dia

E logo à noite no canal das mulheres: "The Hillary Clinton Show"!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

O que toda a gente quer é mudança

Até agora, uma palavra acima de todas as outras simboliza esta campanha presidencial americana: change ("mudança").

Toda a gente quer mudança. Do lado democrata, evidentemente, todos querem uma mudança, qualquer tipo de mudança, que acabe com a era Bush.

Mas "change" é praticamente o lema de Barack Obama, que desde o início da campanha se apresenta como o "candidato da mudança". E essa retórica tornou-se tão popular que Hillary Clinton passou igualmente a incorporar mensagens de mudança no seu discurso.

Mais surpreendente será que os candidatos republicanos também estejam obcecados com a mudança. Mas John McCain promete mudança; e até a campanha de Mitt Romney não se coíbe de usar a palavra.

Enfim, é normal nas campanhas políticas, nos EUA e noutro lado qualquer, que os candidatos prometam mudança. "Vamos manter o statu quo" não dá um bom slogan eleitoral.

Esta campanha americana, contudo, está saturada de "mudança". Até o inimitável Dave Barry o notou nas suas andanças pelo New Hampshire. Talvez seja boa ideia consultar o "mudançómetro".

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Tempos de antena à americana

Um dos aspectos das campanhas políticas americanas que mais costuma impressionar os observadores portugueses é a profusão de publicidade paga nas televisões. Nos EUA não há "tempos de antena" à nossa maneira; se os candidatos quiserem passar a sua mensagem nas televisões, têm de pagar.

Muitos destes anúncios (especialmente os mais negativos) são pagos não pelos próprios candidatos mas por "lobbies" como este ou este. Já houve tentativas de restringir a publicidade política, mas que esbarraram sempre na Constituição americana - a propaganda política é considerada uma vertente da liberdade de expressão, e é por isso difícil estabelecer-lhe limites rígidos.

A Universidade de Stanford está a compilar uma lista de spots publicitários dos candidatos às presidenciais; vale a pena visitar o site, uma colecção exaustiva e com muitos anúncios interessantes - quanto mais não seja, para ter uma ideia do que poderia acontecer se a publicidade paga fosse adoptada em Portugal.

No YouTube, há também uma infindade de anúncios dos candidatos. Eis quatro dos mais recentes. (Note-se a frase no fim em que o candidato diz "o meu nome é Fulano de Tal, e eu aprovei esta mensagem"; esta frase é obrigatória, para distinguir os anúncios "oficiais" pagos pela campanha do candidato dos anúncios pagos por outras organizações).

Barack Obama:



Hillary Clinton:


Mitt Romney:



John McCain: