Na famosa série "Law & Order", Fred Thompson, o actor que foi senador pelo estado do Tennessee e também candidato à nomeação republicana à Casa Branca, desempenhava o papel de um Procurador Geral.
Esta noite, na Convenção Republicana, foi o advogado de defesa de Sarah Palin:
"Speaking of the vice presidential nominee, what a breath of fresh air Governor Sarah Palin is.
She is from a small town, with small town values, but that's not good enough for those folks who are attacking her and her family.
Some Washington pundits and media big shots are in a frenzy over the selection of a woman who has actually governed rather than just talked a good game on the Sunday talk shows and hit the Washington cocktail circuit. Well, give me a tough Alaskan Governor who has taken on the political establishment in the largest state in the Union -- and won -- over the beltway business-as-usual crowd any day of the week.
Let's be clear ... the selection of Governor Palin has the other side and their friends in the media in a state of panic. She is a courageous, successful, reformer, who is not afraid to take on the establishment.
Sound like anyone else we know?
She has run a municipality and she has run a state.
And I can say without fear of contradiction that she is the only nominee in the history of either party who knows how to properly field dress a moose ... with the possible exception of Teddy Roosevelt.
She and John McCain are not going to care how much the alligators get irritated when they get to Washington, they're going to drain that swamp."
E o advogado de acusação de Barack Obama:
"To deal with these challenges the Democrats present a history making nominee for president.
History making in that he is the most liberal, most inexperienced nominee to ever run for President. Apparently they believe that he would match up well with the history making, Democrat controlled Congress. History making because it's the least accomplished and most unpopular Congress in our nation's history.
Together, they would take on these urgent challenges with protectionism, higher taxes and an even bigger bureaucracy.
And a Supreme Court that could be lost to liberalism for a generation.
This is not reform.
And it's certainly not change.
It is basically the same old stuff they've been peddling for years. America needs a President who understands the nature of the world we live in."
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Fred Thompson
Posted by
Rita Siza
at
03:15
0
comments
Labels: Convenção Democrata, Fred Thompson, Sarah Palin
sábado, 30 de agosto de 2008
Audiências
Segundo o Nielsen Media Research, o discurso de Barack Obama na última noite da Convenção Democrata foi visto por 38 milhões de telespectadores -- uma audiência superior à que assistiu aos Óscares, à cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim e à final do concurso "American Idol".
O HCD Research e o Muhlenberg College Institute of Public Opinion levaram a cabo um estudo online sobre as "respostas emocionais" de cerca de 2000 pessoas (democratas, republicanos e independentes) que assistiram em directo à intervenção de Obama. Os participantes tinham que reagir com o rato registando o seu acordo ou desacordo com as palavras do candidato democrata. Os resultados estão aqui.
Posted by
Rita Siza
at
01:41
0
comments
Labels: Audiências, Barack Obama, Convenção Democrata, Sondagens
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Notas do Invesco Field
- Há momentos em que uma credencial de imprensa é preciosa: dez minutos na fila para entrar no Invesco Field, em vez de quatro ou cinco horas
- O palco de colunas neoclássicas tem como pano de fundo uma fachada que parece a Casa Branca. Os mais distraídos a assistir na televisão podem-se enganar a pensar que Obama e Biden afinal estão em Washington DC.
- Com uma multidão estimada entre 80 mil e 84 mil pessoas, a organização ocasionalmente passa instruções nos ecrãs gigantes com as medidas de evacuação em caso de emergência. É quase como estar dentro do avião à espera da descolagem: "Olhe à volta e descubra qual a saída mais próxima".
- Os voluntários que estão a trabalhar nos "phone banks" nos corredores dispõem de listas telefónicas de eleitores indecisos, que são lembrados do horário do discurso de Barack Obama e convidados a assistir em directo.
- O DNC ganhou aos "Bronco Denvers" na venda de bonés oficiais.
- Na Pensilvânia, os democratas já registaram 360 mil novos eleitores este ano (e os republicanos perderam 60 mil). É uma das maiores preocupações da campanha de Obama neste momento, que declarou este o "fim-de-semana da mudança" com um esforço extraordinário para registar mais eleitores. Pode ser fundamental para "neutralizar" a adesão da direita cristã à candidatura republicana com a escolha de Sarah Palin para a vice-presidência.
- Dezenas e dezenas de sargentos, majores, comandantes, generais e almirantes no palco. "Os soldados não podem escolher as suas missões, mas podem escolher os seus comandantes-em-chefe".
- Perdi a entrada de Sheryl Crow por causa da fila num dos balcões da comida. Já não havia burritos nem tamales, só nachos.
- A organização distribui bandeiras americanas e cartazes a dizer "Change" por todo o lado, mesmo na bancada de imprensa. Do que reparei, só houve um jornalista que aceitou o placard azul.
- O governador da Virginia, Tim Kaine, falou na Bíblia aí umas seis ou sete vezes.
- Não sei quem teve uma recepção mais calorosa, se Bill Richardson se Al Gore. Talvez Gore, por uma unha negra. Stevie Wonder também arrancou muitos gritos histéricos na plateia.
- Uma sucessão de "pessoas comuns", incluindo republicanos que votaram "por Nixon, Reagan, Bush e Bush", para mais tarde Obama poder dizer que "esta campanha nunca foi sobre mim, sempre foi sobre vocês".
- A generosidade da população de Denver. Testemunha da minha angústia com a falta de transportes à saída do estádio, uma família de três casais arriscou guiar durante vinte minutos com excesso de passageiros até chegar à garagem onde esperavam os outros dois automóveis e depois fazer mais 30 quilómetros para me vir trazer ao hotel. Insisti em deixar-lhes dinheiro pela gasolina, mas fiquei-lhes eternamente grata.
Posted by
Rita Siza
at
23:54
0
comments
Labels: Convenção Democrata
Dayton, Ohio
A campanha de John McCain não podia ter jogado melhor o anúncio da sua escolha para a vice-presidência. Na semana em que o palco mediático cabia por inteiro aos democratas, alimentou as especulações sobre as possíveis opções, entretendo a imprensa e testando os prós e contras de cada um. No final, garantiu ainda maior cobertura e frenesim com uma coelho tirado da cartola que apanhou toda a gente de surpresa. Os directos das televisões são feitos a partir de Dayton, Ohio, e não de Denver. No rescaldo da festa democrata, até agora nem uma única reportagem sobre a investidura de Barack Obama.
Posted by
Rita Siza
at
21:03
3
comments
Labels: Convenção Democrata, John McCain, Republicanos, Vice-Presidente
Copy, paste
As minhas desculpas aos leitores, mas são duas horas da manhã em Denver e a minha resistência não dá para mais. Aqui fica o texto que, dentro de minutos, estará também disponível no website do PÚBLICO, sobre a noite de Barack Obama no Invesco Field:
"América, não podemos voltar atrás"
Pela primeira vez na história dos Estados Unidos, um homem negro pode ser eleito Presidente, mas quando o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, ontem gritou bem alto que “a América não pode voltar para trás” não falou em raça mas sim “nas crianças que é preciso educar, os veteranos que devem ser tratados; a economia que há que concertar, as cidades que reconstruir e as quintas que salvar; as famílias que têm ser protegidas e as vidas que podem ser remendadas”.
O senador do Illinois aceitou a nomeação presidencial do seu partido no mesmo dia em que se comemorava o 45º aniversário da marcha pelos direitos cívicos sobre Washington, que Martin Luther King encabeçou e culminou num dos discursos mais célebres da história americana. Obama recuperou as palavras do reverendo, mas não para dizer que tinha um sonho. “Não podemos marchar sozinhos. E enquanto marchamos, temos de prometer que o faremos sempre em frente. Não podemos voltar para trás”, repetiu.
Essa foi a mensagem que o candidato democrata deixou à multidão que participou (em delírio) na última noite da Convenção Nacional Democrata, na cidade de Denver: nos momentos decisivos, na encruzilhada da história, só há um caminho, a mudança. E para mudar é preciso ter esperança, sonhar e acreditar. “América, este não é o tempo para fazer pequenos planos”, sublinhou.
Na noite da consagração, Barack Obama deixou para trás, completamente esquecidos, os outros dias da Convenção, gastos com notícias sobre o ressentimento dos Clinton, a desilusão dos seus apoiantes e a divisão do partido. Numa penada, reconheceu as figuras do partido que fizeram a história dos quatro dias de assembleia democrata: nomeou Bill e Hillary, e também Ted Kennedy e o candidato a vice-presidente Joe Biden. Mas podia também ter falado nos senadores John Kerry e Evan Bayh, nos governadores Brian Schweitzer e Mark Warner. Ou em Bill Richardson e Al Gore, que ontem foram agraciados com duas enormes ovações no Invesco Field.
Mas o momento pertencia-lhe em absoluto. Barack Obama dominava o Partido Democrata. “Depois desta noite, não fica a mínima dúvida a quem pertenceu esta Convenção”, comentou ao PÚBLICO Herb Hedden, um delegado do Ohio. “De certa maneira, os outros dias foram um crescendo que permitiu chegar a este auge. Tivemos uma sucessão de excelentes discursos que abordaram diferentes aspectos e que em conjunto definiram uma nova narrativa. E depois Obama veio aqui e fez o resumo perfeito”, considerou.
Não foi um discurso brilhante, como aquele com que se apresentou à América na Convenção Democrata de 2004 ou aquele outro com que definiu o curso desta campanha eleitoral, logo no princípio das primárias, no Iowa. Foi um discurso muito bom: agressivo, substantivo e concreto — até ao mínimo detalhe. “Deixem-me explicar exactamente em que a mudança consistirá se eu for eleito Presidente dos Estados Unidos”, disse.
Nos impostos, energia, educação ou saúde, indicou as suas propostas específicas, estabelecendo metas quantitativas (cortes fiscais para 95 por cento das famílias, 150 mil milhões de dólares de investimento em energias renováveis…) e anunciando como pretende pagá-las “até ao último cêntimo”.
Na segurança e política externa, explicou qual a sua linha de rumo: “Nunca hesitar em defender a nação mas só enviar as tropas para o teatro de guerra com uma missão clara e o equipamento que elas necessitam”.
“Vou acabar com a guerra do Iraque responsavelmente e acabar a luta contra a Al-Qaeda e os taliban no Afeganistão. Vou reconstruir o nosso exército para enfrentar os conflitos futuros. Mas também vou renovar a diplomacia directa e dura para evitar que o Irão obtenha armas nucleares e confinar a agressão da Rússia”, prometeu.
Exaustivamente, ofereceu razões para o falhanço do Partido Republicano e para a promessa da alternativa democrata. Mais de vinte vezes, nomeou o seu adversário John McCain — uma estratégia de ataque e também de defesa, já que aproveitou cada um dos golpes desferidos pelo rival republicano para os voltar contra ele.
Para as mais de 80 mil pessoas que encheram o estádio de futebol dos “Denver Broncos”, e os “democratas e republicanos e independentes” que assistiam pela televisão, Obama tinha uma mensagem clara e bastou uma palavra para a conter: “Chega!”. “Nós somos melhores do que estes últimos oito anos”, concluiu.
“Eu achei que o discurso foi óptimo. Achei que ele foi específico, organizado, e que esteve correcto em tudo o que disse e em todas as respostas que ofereceu para os problemas. Mas eu acho que todos os discursos dele são bons”, ressalvou Cheryl Barret, uma voluntária da campanha que alimenta a esperança de ver Obama presidente desde que o ouviu falar na Convenção de 2004. Depois do senador do Illinois se ter apresentado nas primárias, Cheryl aproveitou o facto de ser professora substituta e ter contratos temporários e intermitentes para se envolver na campanha. “Estive no Iowa, New Hampshire, no Oregon… dez dias aqui, dez dias ali”, recorda.
De muitos desses lugares vieram alguns dos oradores da noite, pessoas comuns com histórias simples que pretendiam ilustrar as consequências dos fracassos da actual Administração Bush (que foram sendo repetidos e repetidos nos quatro dias de trabalhos) nas suas vidas e as razões para o seu appoio a Barack Obama.
Do Michigan, um camionista responsável por fazer chegar os automóveis que saem da linha de produção aos concessionários e que assiste horrorizado à deslocalização de postos de trabalho e ao encerramento de unidades fabris. Do Ohio, uma mulher que recebeu um email com boatos sobre Barack Obama e decidiu investigar se eram verdade. “Estou grata a quem quer que seja que me tentou assustar, porque foi isso que me trouxe aqui”, disse.
Na plateia, Lisa Elliot sabia exactamente ao que se referia. “A minha mãe acredita em todas essas mentiras; para ela Barack Obama é um terrorista. Eu sei que ela está em casa a ver o discurso, e mal posso esperar por amanhã para saber o que ela pensa agora. Ele apelou ao melhor dos americanos e falou de tudo o que é o melhor da América. Foi inspirador”, observou.
Pelo palco passou também Jenna, uma pequena comerciante da Florida, que foi contar que já não consegue sobreviver só com o rendimento do seu salão de beleza para animais de estimação: “Tive de arranjar um segundo emprego”. Pam, uma enfermeira republicana da Carolina do Norte, que votou “por Nixon, Reagan, Bush e Bush” explicou que escolheu Obama porque depois de gastar todas as suas poupanças para pagar facturas médicas, não tem dinheiro “para mais quatro anos de políticas erradas”.
E do Indiana apareceu um pitoresco Barney Smith, que também confessou ter mudado a sua afiliação partidária dos republicanos para os democratas. “Precisamos de um Presidente que ponha o Barney Smith antes do Smith Barney”, bradou, num trocadilho com o nome do banco de investimento.
Posted by
Rita Siza
at
08:59
1 comments
Labels: Barack Obama, Convenção Democrata
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
"Change You Can Believe In" - Agenda do dia
3:00 PM - 5:00 PM (LOCAL)
Live Performances (before gavel)
Yonder Mountain String Band Performance
Jeff Austin, Adam Aijala, Ben Kaufmann, Dave Johnston
Voter Registration Presentation
Remarks
The Honorable Luis Gutierrez, Member of the US House of Representatives, Illinois
David Plouffe, Obama Campaign Manager
Ray Rivera, Obama State Director, Colorado
Call to Order: The Honorable Nancy Pelosi, Permanent Chair, Democratic National Convention, Member and Speaker of the US House of Representatives, California
Invocation: Rabbi David Saperstein, Director, Religious Action Center of Reform Judaism - Washington, DC
Presentation of Colors: Disabled American Veterans
Pledge of Allegiance: Shawn Johnson, US Olympic Gymnast
National Anthem: Jennifer Hudson, Academy award-winning singer and Broadway performer
Welcome: Elbra Wedgeworth, President/Chair, Denver Host Committee
Presentation of Resolutions: Democratic National Committee Vice-Chairs
Remarks
The Honorable Bill Ritter, Jr., Governor of Colorado
The Honorable Ed Perlmutter, Member of the US House of Representatives, Colorado
The Honorable John Salazar, Member of the US House of Representatives, Colorado
The Honorable Diana DeGette, Member of the US House of Representatives, Colorado
5:00 PM - 6:00 PM (LOCAL)
Video & Remarks: The Honorable Howard Dean, Former Governor of Vermont, Chair of the Democratic Party
Video & Remarks: "Tribute to Dr. Martin Luther King"
The Honorable John Lewis, Member of the US House of Representatives, Georgia
Rev. Bernice King, Daughter of the late Dr. King
Martin Luther King III, Oldest son of the late Dr. King
Remarks
The Honorable Bill Richardson, Governor, New Mexico
Live Performances
will.i.am, Accompanied by John Legend (piano), Agape Choir, and band
Sheryl Crow
Remarks
Ray Rivera, Obama State Director, Colorado
6:00 PM - 7:00 PM (LOCAL)
Remarks
The Honorable Jan Schakowsky, Member of the US House of Representatives, Illinois
The Honorable Mark Udall, Member of the US House of Representatives, Colorado
The Honorable Tim Kaine, Governor of Virginia
Live Performance
Stevie Wonder
Remarks
The Honorable Al Gore, Former Vice President of the United States
7:00 PM - 8:00 PM (LOCAL)
Remarks: John Kuniholm, Wounded Iraq veteran
Live Performance: Michael McDonald, Singer/songwriter
Remarks
Susan Eisenhower, Granddaughter of President Dwight D. Eisenhower
Retired Generals Tribute: Air Force Maj. Gen. J. Scott Gration (Ret), Accompanied by additional generals
American Voices Program
Remarks
The Honorable Dick Durbin, US Senator, Illinois
8:00 PM - 9:00 PM (LOCAL)
Video/Remarks
SENATOR BARACK OBAMA, DEMOCRATIC PRESIDENTIAL CANDIDATE
Benediction: Pastor Joel Hunter, Senior Pastor of Northland in Central Florida
Adjournment: The Honorable Nancy Pelosi, Permanent Chair, Democratic National Convention
Posted by
Rita Siza
at
15:41
0
comments
Labels: Agenda, Convenção Democrata
Assistir à Convenção
Bom dia, Rita.
Gostaria de saber se é possível a qualquer pessoa assistir aos trabalhos da Convenção, esteja ou não filiado no Partido Democrata, seja ou não cidadão americano.
Thanks!
Joaquim Silva
Bom dia (ou melhor, boa tarde, a diferença horária de Denver para Portugal é de sete horas).
É possível a não afiliados no partido e cidadãos estrangeiros assistir à Convenção Democrata, mas não é fácil. O processo de acreditação para a entrada no Pepsi Center, que é feita com vários meses de antecedência, destina-se quase exclusivamente aos delegados e representantes das estruturas partidárias de cada estado, aos financiadores e aos jornalistas (milhares dos quais são estrangeiros).
Com entrada garantida estão todos os convidados da organização — podem ser oradores e seus familiares ou músicos, actores e outras figuras públicas — e todos os que trabalham para os patrocinadores oficiais. Há também uma enorme quantidade de "observadores" com acesso ao pavilhão -- desde representantes de organizações não governamentais ou diplomatas.
Mas uma "pessoa qualquer" só por milagre entra no Pepsi Center. Muitos habitantes de Denver (e de muitos outros lados) ofereceram-se como voluntários da organização para poder ter acesso ao pavilhão. Mas nem isso é garantido: há vários tipos de passes de entrada, e muitos deles só garantem acesso ao perímetro e não a entrada no Pepsi Center.
A situação será diferente logo à noite, para o discurso de aceitação da nomeação de Barack Obama, que decorre no Invesco Field, um estádio de futebol americano com capacidade para cerca de 75 mil pessoas. Para além dos detentores das credenciais, o Comité Nacional Democrata disponibilizou bilhetes para o "público em geral", sem atender a nacionalidades ou filiações partidárias.
Posted by
Rita Siza
at
15:18
0
comments
Labels: Convenção Democrata, Perguntas e Respostas
Obama chega finalmente à Convenção
No fim do discurso de Joe Biden, uma surpresa. "Quem?", pergunta o candidato a vice-presidente (que parece genuinamente baralhado) enquanto Barack Obama sobe ao palco e o Pepsi Center rebenta em aplausos.
Posted by
Rita Siza
at
03:55
1 comments
Labels: Barack Obama, Convenção Democrata, Joe Biden
Joe Biden aceita a nomeação
Os delegados no Pepsi Center acabam de aprovar a nomeação do senador do Delaware Joe Biden para a vice-presidência por aclamação.
Posted by
Rita Siza
at
03:32
0
comments
Labels: Convenção Democrata, Joe Biden, Vice-Presidente
John Kerry
Em 2004, quando o senador do Massachusetts John Kerry foi o candidato democrata à Casa Branca, foi criticado por não ter ido decisivamente ao ataque do seu opositor George W. Bush logo desde a Convenção. Quatro anos mais tarde, Kerry corrigiu o tiro, contra as as políticas do actual Presidente e as tácticas dos republicanos. E atingiu John McCain: "O senador McCain, que antes se insurgiu contra os boatos de Karl Rove que o atingiam, metaforseou-se no candidato McCain que usa as mesmas tácticas de Rove e a mesma equipa de Rove para repetir as mesmas polºíticas do medo e da difamação. Mas desta vez não. Estas tácticas de Rove e McCain estão velhas e ultrapassadas, e em 2008 vão ser rejeitadas pela América".
Posted by
Rita Siza
at
03:22
0
comments
Labels: Convenção Democrata, Tácticas de campanha
O político mais profissional da América
"What a year we Democrats have had. The primary began with an all-star line up and came down to two remarkable Americans locked in a hard fought contest to the very end. The campaign generated so much heat it increased global warming.
In the end, my candidate didn't win. But I'm very proud of the campaign she ran: she never quit on the people she stood up for, on the changes she pushed for, on the future she wants for all our children. And I'm grateful for the chance Chelsea and I had to tell Americans about the person we know and love. Now, I'm not so grateful for the chance to speak in the wake of her magnificent address last night. But I'll do my best".
"Hillary told us in no uncertain terms that she will do everything she can to elect Barack Obama. That makes two of us. Actually, that makes 18 million of us — because, like Hillary, I want all of you who supported her to vote for Barack Obama in November".
"Everything I learned in my eight years as President and in the work I've done since, in America and across the globe, has convinced me that Barack Obama is the man for this job. (...)
Barack Obama is ready to lead America and restore American leadership in the world. Ready to preserve, protect and defend the Constitution of the United States. Barack Obama is ready to be President of the United States".
"Most important, Barack Obama knows that American cannot be strong abroad unless we are strong at home. People the world over have always been more impressed by the power of our example than by the example of our power".
"Look at the example the Republicans have set: Americans workers have given us consistently rising productivity. They've worked hard and produced more. What did they get in return? Declining wages, less than 1/4 as many new jobs as in the previous eight years, smaller health care and pension benefits, rising poverty and the biggest increase in income inequality since the 1920s".
"America can do better than that. And Barack Obama will do better than that. But first we have to elect him".
"The Republicans will nominate a good man who served our country heroically and suffered terribly in Vietnam. He loves our country every bit as much as we all do. As a Senator, he has shown his independence on several issues. But on the two great questions of this election, how to rebuild the American Dream and how to restore America’s leadership in the world, he still embraces the extreme philosophy which has defined his party for more than 25 years, a philosophy we never had a real chance to see in action until 2001, when the Republicans finally gained control of both the White House and Congress. Then we saw what would happen to America if the policies they had talked about for decades were implemented."
"Now, their candidate is promising more of the same. More tax cuts for the wealthiest Americans that will swell the deficit, increase inequality, and weaken the economy. More band-aids for health care that will enrich insurance companies, impoverish families and increase the number of uninsured. More going it alone in the world, instead of building the shared responsibilities and shared opportunities necessary to advance our security and restore our influence."
"They actually want us to reward them for the last eight years by giving them four more. Let’s send them a message that will echo from the Rockies all across America: Thanks, but no thanks. In this case, the third time is not the charm."
"Sixteen years ago, we prevailed in a campaign in which the Republicans said I was too young and too inexperienced to be Commander-in-Chief. Sound familiar? It didn’t work in 1992, because we were on the right side of history. And it won’t work in 2008, because Barack Obama is on the right side of history."
"Barack Obama will lead us away from division and fear of the last eight years back to unity and hope. If, like me, you still believe America must always be a place called Hope, then join Hillary, Chelsea and me in making Senator Barack Obama the next President of the United States."
p.s. - Para Andrew Sullivan, o discurso de Bill Clinton foi uma obra-prima.
Posted by
Rita Siza
at
02:26
1 comments
Labels: Bill Clinton, Convenção Democrata
Está dito
"Ontem, Hillary veio aqui dizer-vos que apoia Barack Obama. Já somos dois. Aliás, já somos 18 milhões, porque eu espero que todos os que a apoiaram a ela também apoiem Barack Obama como nós". Bill Clinton demorou a engolir a vitória do senador do Illinois. Mas depois de deixar esticar o aplauso da multidão até onde não podia mais, engoliu. "Estou convencido que Barack Obama é o homem para o cargo. Barack Obama está pronto para ser o Presidente dos Estados Unidos".
Posted by
Rita Siza
at
02:08
0
comments
Labels: Bill Clinton, Convenção Democrata
Clinton-palooza
Bill Clinton, o 42º Presidente dos Estados Unidos entra em palco, saudado por milhares de bandeiras americanas e a música "Don't stop thinking about tomorrow, Yesterday is gone, yesterday is gone..."
Posted by
Rita Siza
at
02:02
0
comments
Labels: Bill Clinton, Convenção Democrata
Evan Bayh tem um brilhante futuro político pela frente
O senador do Indiana, Evan Bayh, esteve a um passo de ser o candidato à vice-presidência. Logo nos primeiros cinco minutos da sua intervenção, não ficam dúvidas sobre a sua futura ascenção na hierarquia dos democratas. "Deixem-me começar com boas notícias: em menos de cinco meses, a Administração Bush vai desaparecer. Acabada, fora daqui. Para sempre. A não ser que John McCain seja eleito, e nesse caso teremos de aguentar mais quatro anos do mesmo. Essa não é a mudança de que precisamos", arranca. O Pepsi Center está a adorar.
Posted by
Rita Siza
at
01:38
0
comments
Labels: Convenção Democrata
Madeleine Albright
A nomenklatura Clinton continua a demonstrar a sua adesão à candidatura de Barack Obama. Madeleine Albright, que foi a primeira mulher a ocupar o cargo de Secretária de Estado, diz que a o candidato democrata tem a "dureza" e o "julgamento" necessários para reconstruir a política externa dos Estados Unidos. "Não podemos voltar, mais uma vez, a tomar a decisão errada", sublinha.
Posted by
Rita Siza
at
01:32
0
comments
Labels: Convenção Democrata, Política Externa
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Aclamação
"Is there a second?", pergunta a presidente da Convenção. "Yay", respondem em coro os delegados. Barack Obama é oficialmente o nomeado do Partido Democrata e faz história como o primeiro afro-americano a poder ser eleito Presidente dos Estados Unidos.
Posted by
Rita Siza
at
23:48
0
comments
Labels: Barack Obama, Convenção Democrata
Teatro
Chegada a vez do Novo México, este passa e devolve o voto ao Illinois, que o remete para a delegação seguinte: Nova Iorque.
A senadora Hillary Clinton diz que "Barack Obama é o nosso nomeado" e propõe que a Convenção suspenda o "roll call" e declare a nomeação de Obama por aclamação.
Posted by
Rita Siza
at
23:43
0
comments
Labels: Convenção Democrata, Hillary Clinton
Festival da canção
É exactamente assim que funciona o "roll call" -- chama-se o estado, o respectivo porta-voz faz um elogio do seu lugar e anuncia o voto e depois a mestre de cerimónias agradece e repete para o público a votação.
act.: A delegação da Califórnia, com mais de 400 votos, passou. Igualmente o Illinois.
Posted by
Rita Siza
at
23:03
0
comments
Labels: Convenção Democrata, Música
Arkansas
Os delegados do Arkansas, estado adoptivo de Hillary Clinton, que venceu a eleição primária com 70 por cento dos votos, depositam todos os seus 47 votos por Barack Obama.
Posted by
Rita Siza
at
22:55
0
comments
Labels: Convenção Democrata
"Roll Call"
Os estados serão chamados a votar até que esteja encontrado o nomeado, o primeiro candidato a alcançar 2025 votos. Cumprindo a ordem alfabética, o primeiro é o Alabama: 48 votos para Barack Obama e 5 votos para Hillary Clinton.
Posted by
Rita Siza
at
22:49
0
comments
Labels: Convenção Democrata