O Dow Jones caiu mais de 700 pontos. As bancadas republicana e democrata da Câmara de Representantes do Congresso apontam o dedo e trocam acusações. Os dois candidatos presidenciais prometeram declarações para breve.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Congresso chumba plano de resgate económico
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Rita Siza
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Bloco de notas
- No que diz respeito à crise económica, é o caos.
- Não podia ser mais polémica a interferência dos candidatos presidenciais nas negociações do Congresso com vista à aprovação do plano de resgate de Wall Street.
- Difícil de entender o comportamento errático de John McCain. Mas o candidato já garantiu que estará presente no primeiro debate presidencial em Oxford, Mississippi.
- A entrevista de Sarah Palin à CBS não lhe podia ter corrido pior.
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Rita Siza
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quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Crise
Crise nos mercados financeiros: ainda não há acordo político para avançar um pacote de resgate das instituições de Wall Street em risco de colapso.
Crise na campanha eleitoral: o primeiro debate presidencial continua em risco.
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Rita Siza
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quarta-feira, 24 de setembro de 2008
John McCain suspende campanha
O candidato republicano John McCain suspendeu a campanha para se concentrar nas negociações do pacote legislativo de assistência de Wall Street, no valor de 700 mil milhões de dólares, que está em risco de chumbar no Congresso. McCain também quer adiar o primeiro debate televisivo, marcado para a próxima sexta-feira na Universidade de Oxford, Mississippi.
Act.: Alegadamente, a proposta que Mccain acaba de fazer à campanha de Barack Obama é cancelar o debate do Mississippi e enfrentar o seu adversário democrata a 2 de Outubro em St. Louis, para onde está programado o debate vice-presidencial (que teria de ser reagendado ou então cancelado). A campanha de McCain já garantiu que se Obama não aceitar a proposta e insistir em avançar com o debate na próxima sexta-feira sem haver consenso no Congresso quanto ao bail-out de Wall Street, o senador republicano não participará no evento.
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terça-feira, 16 de setembro de 2008
Minuto de comédia
No mesmo dia em que a campanha se fez com golpes e contragolpes sobre a turbulência em Wall Street e o ambiente de instabilidade económica generalizado, ou em que se multiplicaram as reacções sobre a recusa da candidata republicana à vice-presidência, Sarah Palin, em colaborar com a investigação de um caso de alegado abuso de poder enquanto governadora do Alaska, um minuto de genuína e divertida distracção:
John McCain, inventor do Blackberry!
É bom saber que, às vezes, é possível descomprimir e dar uma gargalhada (e que alívio que nenhuma das campanhas levou o assunto a sério... para já...)
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quinta-feira, 10 de julho de 2008
País de choramingões
O presumível candidato republicano, John McCain, teve de demarcar-se das declarações de um dos seus principais conselheiros económicos, o antigo senador do Texas Phil Gramm, que numa entrevista ao jornal "The Washington Times" tentou dispersar o espectro da crise e da depressão dizendo que a América está transformada num "país de choramingões" em estado de "recessão mental". "A América está a atravessar grandes dificuldades e enfrenta enormes desafios económicos", disse McCain. Como repete a CNN a cada segundo, a economia é o tema número um nas prioridades dos eleitores.
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Rita Siza
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segunda-feira, 7 de julho de 2008
Discurso
O presumível candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, devia estar em Charlotte, na Carolina do Norte, onde estava previsto um comício sobre temas económicos. Mas, em vez disso, o senador do Illinois está em St. Louis a tentar encontrar um lugar adequado para poder ler o seu discurso à travelling press que o acompanha para todo o lado -- e que, por isso, também foram desviados para aquela cidade do Missouri, como medida de precaução, depois de se terem verificado anomalias técnicas no avião em que viajavam.
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terça-feira, 10 de junho de 2008
Pão com manteiga
Nas próximas duas semanas, só vamos ouvir Barack Obama e John McCain falar do preço da gasolina, da crise imobiliária, dos impostos, do controlo orçamental, do emprego, da globalização, da saúde, da energia e da segurança social. A economia é o tema principal da campanha a sério.
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Rita Siza
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domingo, 17 de fevereiro de 2008
Soluções
É a nova palavra-chave no vocabulário da campanha Clinton. Numa nova ofensiva contra a oratória da esperança de Barack Obama, Hillary tem repetido que a retórica não basta, também é preciso oferecer soluções. Bill bate na mesma tecla: a sua mulher está no "negócio das soluções" há mais de 35 anos, insiste.
"Vai ser preciso mais do que discursos bonitos para realizar os nossos sonhos. Vai ser preciso muito trabalho para encontrar as soluções e alcançar os resultados que fazem a diferença na vida das pessoas", diz Hillary. "Não me venham dizer que as palavras não interessam. Se não conseguirmos inspirar o país a voltar a acreditar na política, os planos e propostas não fazem a mínima diferença", responde Obama.
Nas suas últimas aparições, Hillary tem centrado o discurso nas questões económicas — as chamadas questões de "pão com manteiga" que aparecem nas sondagens como a principal preocupação dos eleitores democratas de classe média —, recuperando a mensagem populista do seu antigo adversário John Edwards.
Também Obama tem copiado alguns argumentos da "cartilha" de Edwards. O senador alega que é o candidato mais bem preparado para fazer frente aos lobbies e grupos de interesse instalados em Washington porque sempre recusou trabalhar para eles e nunca aceitou o seu dinheiro.
John Edwards já disse que tenciona declarar o seu apoio por um dos candidatos, mas ainda não disse qual.
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Rita Siza
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terça-feira, 22 de janeiro de 2008
A recessão
No final do debate democrático da Carolina do Sul, a editora de economia da CNN admirava-se como os candidatos não tinham perdido muito tempo a falar nos temas económicos, "a mais séria preocupação dos eleitores americanos" nesta altura do campeonato e "o tema decisivo destas eleições". Parece ser cedo demais para arriscar, desta forma tão dramática, o que vai decidir a eleição do próximo presidente. Mas é verdade que a recessão foi o tema do dia na agenda mediática eleitoral: a Fed cortou a taxa de juro directora; Wall Street deu outro trambolhão; o Presidente Bush convocou os líderes do Congresso para lhes explicar o seu pacote de estímulo da economia e até os espectadores da CNN foram convidados a dizer se estavam preocupados ou não com a recessão no país.
Na campanha, ninguém falou noutro assunto. De volta a Washington (quem ficou a fazer campanha na Carolina do Sul foi Bill), Hillary Clinton informou que agora que o país se encaminhava para uma "longa e profunda recessão", passaria a dedicar toda a sua atenção à economia. "Como percebemos de ontem para hoje, esta é uma crise económica global", disse. Na Florida, Rudy Giuliani deixou de ser o herói do 11 de Setembro capaz de salvar a América de todos os terroristas do universo, para ser um homem com um plano para recuperar o país da anemia e fomentar o crescimento: a reforma do sistema fiscal, com reduções nos impostos sobre o rendimento individual e empresarial e cortes entre 5 e 10 por cento na despesa das agências governamentais .
No passado fim-de-semana, num almoço com os meus vizinhos de cima, Frieda e Lee (voltarei a eles no futuro), conversávamos animados sobre a campanha das primárias até que de repente, muito despreocupadamente, ela atira com a pergunta. "E afinal que recessão é esta que não a vejo em lado nenhum?". Depois de ler tantas explicações sobre o assunto, pensei em arranjar um exemplo óbvio, uma coisa um bocadinho mais palpável. "Pois, se queres que te diga, também não sei muito bem...", respondi.
Na realidade, neste incaracterístico enclave que é Washington DC, é difícil encontrar os vestígios da crise do mercado hipotecário (aqui a habitação arrenda-se mais do que se compra), os efeitos da subida do preço dos combustíveis (os condutores vêm dos subúrbios, aqui é mais fácil andar a pé) ou o drama que vivem os que não têm acesso à saúde (todos os funcionários públicos têm planos de saúde, e as condições oferecidas pelas seguradoras a quem trabalha para o estado são bem mais favoráveis do que as de outros trabalhadores).
Sinceramente, não reparei que o preço das coisas no supermercado tenha subido. No sábado as lojas estavam cheias de gente nos saldos. Ninguém no meu círculo de amigos me falou em cortar despesas. E a Frieda e o Lee pareciam realmente pouco impressionados com o espectro da crise. "Acho que no total, o meu portfolio de acções caiu aí uns dois por cento", disse ele. "E as recessões não são necessariamente más, aliás até são boas para a economia porque obrigam as empresas a tornar-se mais eficientes", defendeu.
Se este blogue fosse escrito pela menina do Sexo e a Cidade, devia ser este o parágrafo em que aparecia a perguntinha: "Será que podemos viver uma recessão sem entrarmos em crise?".
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Rita Siza
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