A candidata republicana à vice-presidência, Sarah Palin, viajou de volta para o Alaska e aceitou levar consigo uma equipa da cadeia televisiva ABC. Aparentemente, a sua primeira entrevista poderá acontecer ainda hoje. Além das inúmeras perguntas sobre política externa que podem interessar aos eleitores americanos (os editores da insuspeita revista "Foreign Policy" publicaram uma lista com vinte sugestões), há algumas mais prementes relativas às opiniões e propostas da governadora e ainda aos últimos factos da campanha:
- qual o papel que terá como vice-presidente se for eleita;
- como justifica as diferenças entre o seu actual discurso de oposição aos "earmarks" e à chamada "ponte para lugar nenhum" e as suas anteriores posições enquanto mayor de Wasilla e governadora do Alaska;
- qual a sua posição relativamente ao aquecimento global;
- qual a sua apreciação dos sermões da sua igreja, nomeadamente aqueles sobre a guerra do Iraque como uma missão de Deus ou sobre o poder da oração como cura da homossexualidade;
- quais as políticas da Administração Bush com que concorda e com que discorda;
- em que medida a campanha democrata e os orgãos de comunicação a têm tratado de forma sexista e chauvinista.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Entrevista
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Rita Siza
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quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Assistir à Convenção
Bom dia, Rita.
Gostaria de saber se é possível a qualquer pessoa assistir aos trabalhos da Convenção, esteja ou não filiado no Partido Democrata, seja ou não cidadão americano.
Thanks!
Joaquim Silva
Bom dia (ou melhor, boa tarde, a diferença horária de Denver para Portugal é de sete horas).
É possível a não afiliados no partido e cidadãos estrangeiros assistir à Convenção Democrata, mas não é fácil. O processo de acreditação para a entrada no Pepsi Center, que é feita com vários meses de antecedência, destina-se quase exclusivamente aos delegados e representantes das estruturas partidárias de cada estado, aos financiadores e aos jornalistas (milhares dos quais são estrangeiros).
Com entrada garantida estão todos os convidados da organização — podem ser oradores e seus familiares ou músicos, actores e outras figuras públicas — e todos os que trabalham para os patrocinadores oficiais. Há também uma enorme quantidade de "observadores" com acesso ao pavilhão -- desde representantes de organizações não governamentais ou diplomatas.
Mas uma "pessoa qualquer" só por milagre entra no Pepsi Center. Muitos habitantes de Denver (e de muitos outros lados) ofereceram-se como voluntários da organização para poder ter acesso ao pavilhão. Mas nem isso é garantido: há vários tipos de passes de entrada, e muitos deles só garantem acesso ao perímetro e não a entrada no Pepsi Center.
A situação será diferente logo à noite, para o discurso de aceitação da nomeação de Barack Obama, que decorre no Invesco Field, um estádio de futebol americano com capacidade para cerca de 75 mil pessoas. Para além dos detentores das credenciais, o Comité Nacional Democrata disponibilizou bilhetes para o "público em geral", sem atender a nacionalidades ou filiações partidárias.
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Rita Siza
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