O elegante, e conciliatório, discurso de derrota de John McCain deverá ser entretanto dissecado. Enquanto isso, chamaram-me a atenção dois pormenores. O senador prometeu à família “uma vida mais calma” (o seu mandato no Senado termina em 2010). E em relação a Sarah Palin, mencionou o seu futuro promissor “no Alasca, no Partido Republicano e no país”.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Duas notas sobre o discurso de McCain
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Maria João Guimarães
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terça-feira, 4 de novembro de 2008
McCain em casa
No último comício da campanha John McCain preferiu jogar em casa: Prescott, Arizona. A reportagem de Maria João Guimarães está aqui.
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20:01
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sábado, 1 de novembro de 2008
Arizona
A campanha de Obama está a investir no Arizona e outros estados tradicionalmente republicanos nos últimos dias de campanha. Cada vez se fala mais (no Huffington Post ou em blogues de política local) da hipótese de McCain ter dificuldades no seu próprio estado.
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Maria João Guimarães
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15:26
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quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Em quem votarão os indecisos?
Os especialistas em sondagens acreditam que o voto indeciso se repartirá entre os dois candidatos, com uma ligeira vantagem para Barack Obama. Aparentemente, a possibilidade dos indecisos formarem um "bloco escondido" capaz de socorrer John McCain na última hora parece não se confirmar.
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Rita Siza
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14:38
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segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Motim
Mark McKinnon, o antigo director de comunicações da campanha de John McCain, que abandonou o cargo por não querer atacar o candidato democrata Barack Obama, comenta o alegado estado de "motim" que se instalou entre os operacionais republicanos.
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Rita Siza
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03:42
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sexta-feira, 24 de outubro de 2008
O estado da corrida
E o estado do país -- uma interessantíssima reflexão de Peggy Noonan, a antiga speechwriter de Ronald Reagan e uma das mais conceituadas analistas políticas conservadoras.
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Rita Siza
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16:14
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terça-feira, 21 de outubro de 2008
Ohio
Alguns números sobre as razões do voto no crucial estado do Ohio parecem indicar que a entrada fulgurante do "canalizador Joe" na campanha de John McCain não terá sido o game-changer que os estrategos republicanos esperavam.
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Rita Siza
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05:22
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Subir os impostos
Pode ser que a sondagem publicada hoje no The New York Times (e que dá a Obama uma considerável vantagem de 14 pontos sobre McCain) não retrate exactamente a realidade da corrida eleitoral norte-americana. Mas permite perceber, de forma bastante clara, os problemas e dificuldades que a candidatura republicana precisa de ultrapassar se quiser mudar a dinâmica da campanha. Duas respostas ilustram perfeitamente o dilema com que o campo de McCain se confronta: quando instados a avaliar o desempenho dos dois candidatos durante a última semana, seis em cada dez inquiridos disseram que McCain esteve mais preocupado em atacar o seu adversário do que em explicar o que se propunha fazer se fosse eleito presidente (e seis em dez consideraram que Obama explicou mais do que atacou). E quando perguntados sobre qual o candidato que mais provavelmente subiria os seus impostos, 51 por cento responderam McCain e 46 por cento nomearam Obama. Ou seja, o eleitorado parece estar descontente com a forma e o conteúdo do discurso do candidato republicano -- não lhes agrada a sua retórica negativa, e aparentemente não estão convencidos quanto às suas propostas (o senador do Arizona tem feito da sua intenção de estender a política de cortes fiscais da Administração Bush o cerne da sua plataforma económica).
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Rita Siza
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20:43
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segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Reset
Segundo anuncia Matt Drudge, a campanha de John McCain está preparada para carregar o botão do reset, experimentando um novo discurso, avançando novas propostas económicas e procurando uma nova direcção depois de na semana passada ter visto frustrados os seus esforços para ganhar terreno face a Obama. O proeminente colunista e conselheiro republicano Bill Kristol defende, no New York Times, uma terceira reformulação da equipa, com o despedimento dos seus principais estrategos Rick Davies e Steve Schmidt. Outros sugerem outras manobras para surpreender o eleitorado, como por exemplo a promessa de cumprir apena um mandato. Numa palestra improvisada aos seus voluntários, McCain prometeu um novo espírito para esta semana -- e disse que na próxima quarta-feira, dia do último debate presidencial, planeava "limpar o vocês-sabem-quê" do seu adversário.
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Rita Siza
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16:15
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quinta-feira, 9 de outubro de 2008
NRA apoia McCain
Não havia dúvidas que ia acontecer -- mas todas as notícias sobre o assunto lembram a turbulenta relação que John McCain e a National Rifle Association mantiveram no passado.
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Rita Siza
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23:19
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quarta-feira, 8 de outubro de 2008
E agora John McCain?
No rescaldo do segundo debate presidencial, interessantíssima análise do vetereno repórter político do Washington Post, Dan Balz, sobre as perspectivas do candidato republicano John McCain.
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Rita Siza
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21:21
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terça-feira, 7 de outubro de 2008
Jogo
Para aqueles que querem fazer da experiência de assistir a debates presidenciais uma desculpa para se divertir com amigos, circulam várias sugestões pela internet. Adaptamos uma delas para publicar um desafio à atenção dos leitores e telespectadores: contar a quantidade de vezes que Barack Obama e John McCain vão pronunciar estas palavras ou expressões:
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Rita Siza
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21:45
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segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Dinâmica de vitória para Obama
Steve Lombardo, no pollster.com analisa os números das sondagens, a definição do mapa eleitoral e a conjuntura política e conclui que todos os dados apontam uma vitória do democrata Barack Obama na eleição de 4 de Novembro. Alguns dos seus pontos:
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Rita Siza
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20:35
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sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Mais anúncios negativos
A desagregação dos valores gastos pela campanha de John McCain em anúcios televisivos demonstra que a campanha republicana está decididamente a investir num tom negativo.
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Rita Siza
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21:48
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quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Michigan ainda é indeciso?
A campanha de John McCain está a desinvestir no estado do Michigan, um dos battlegrounds que esperava poder disputar a Barack Obama. As últimas sondagens apontam uma vantagem de dois dígitos para o democrata. Aparentemente, os republicanos pretendem concentrar os seus esforços noutros lugares como o Wisconsin, Florida e Ohio, onde acreditam poder contrariar a recente ascendência de Barack Obama.
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Rita Siza
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22:38
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segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Pós-debate
Caros leitores, problemas logísticos e uma sucessão de vôos obrigaram o blogue a parar durante dois dias. Sobre o debate presidencial de Oxford, duas avaliações diferentes: os comentadores tendem a considerar que houve um empate, os espectadores maioritariamente dão a vitória a Barack Obama.Algumas considerações genéricas e outras mais particulares:
- Antes de mais, a qualidade do debate. Na fase das primárias os candidatos defrontaram-se dezenas de vezes, mas nunca de forma tão substancial como desta vez. Foi uma emissão animada, com menos tempo para perguntas e mais espaço para cada um explicar os seus pontos de vista e verdadeiramente debater (mais do que provocar ou responder) o seu adversário. Foram abordados muitos assuntos e em profundidade; o público ficou perfeitamente consciente que está perante dois homens com visões, ideias e propostas bem diferentes para o país -- resta agora aos eleitores decidir qual dos dois caminhos apresentados querem seguir.
- A teoria diz que é o concorrente que vem de trás que tem de "ganhar": um debate é uma oportunidade de recuperar terreno ou de ultrapassar o seu adversário. Neste caso, notoriamente, não aconteceu a John McCain. Beneficiou Barack Obama.
- Na gestão das expectativas, a pressão estava mais do lado do republicano: as questões de política externa e segurança nacional são o seu forte. Ninguém antecipava que McCain se "espalhasse", e o candidato demonstrou todo o seu conhecimento. Mas, ao contrário do que se esperava, não conseguiu fazer o caso da "inexperiência" do seu opositor -- Obama concordou muitas vezes com McCain, mas acrescentou sempre algo às suas respostas, revelando domínio dos assuntos. A missão do democrata era parecer presidenciável e anular as dúvidas de que pode ser comandante-em-chefe. O ponto foi para Obama.
- O bizarro comportamento de John McCain antes do debate fragilizou-o politicamente e lançou dúvidas na opinião pública. Nesse sentido, a prestação do republicano poderá ter servido para sossegar os eleitores quanto à iminência de (mais uma) implosão da sua candidatura. O ponto foi para McCain.
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Rita Siza
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Bloco de notas
- No que diz respeito à crise económica, é o caos.
- Não podia ser mais polémica a interferência dos candidatos presidenciais nas negociações do Congresso com vista à aprovação do plano de resgate de Wall Street.
- Difícil de entender o comportamento errático de John McCain. Mas o candidato já garantiu que estará presente no primeiro debate presidencial em Oxford, Mississippi.
- A entrevista de Sarah Palin à CBS não lhe podia ter corrido pior.
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Rita Siza
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quarta-feira, 24 de setembro de 2008
John McCain suspende campanha
O candidato republicano John McCain suspendeu a campanha para se concentrar nas negociações do pacote legislativo de assistência de Wall Street, no valor de 700 mil milhões de dólares, que está em risco de chumbar no Congresso. McCain também quer adiar o primeiro debate televisivo, marcado para a próxima sexta-feira na Universidade de Oxford, Mississippi.
Act.: Alegadamente, a proposta que Mccain acaba de fazer à campanha de Barack Obama é cancelar o debate do Mississippi e enfrentar o seu adversário democrata a 2 de Outubro em St. Louis, para onde está programado o debate vice-presidencial (que teria de ser reagendado ou então cancelado). A campanha de McCain já garantiu que se Obama não aceitar a proposta e insistir em avançar com o debate na próxima sexta-feira sem haver consenso no Congresso quanto ao bail-out de Wall Street, o senador republicano não participará no evento.
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Rita Siza
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22:30
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terça-feira, 23 de setembro de 2008
Desgaste
O desgaste da relação da campanha do republicano John McCain com os media produziu hoje um pequeno motim, com o anúncio de um possível boicote perante o blackout da candidata à vice-presidência, Sarah Palin. Já passaram mais de 25 dias desde a apresentação da governadora do Alaska como parceira de McCain na corrida à Casa Branca e a estratégia continua a ser recusar toda e qualquer interacção com os media.
Entretanto, os comentários dos analistas à postura de diabolização e ataque indiscriminado da imprensa assumida pela campanha de McCain em nada favorecem o candidato; apenas revelam um lado muito pouco feliz da sua candidatura.
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Rita Siza
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quinta-feira, 18 de setembro de 2008
McCain e Zapatero
Ora aqui está um daqueles casos que entretém a imprensa europeia e parece não incomodar minimamente os eleitores norte-americanos -- "eles estão preocupados com muitas coisas, a economia ou a imigração; não a Espanha", comenta a jornalista de uma rádio em espanhol de Miami que entrevistou o candidato republicano John McCain. Uma das perguntas tinha a ver com o potencial interesse de McCain em receber o primeiro-ministro espanhol, Jose Luis Rodriguez Zapatero, que até agora tem encontrado a porta da Casa Branca fechada, aparentemente porque a Administração Bush não lhe perdoa ter retirado as tropas do Iraque. A primeira resposta do senador do Arizona dava a entender que ou McCain não sabia quem era Zapatero ou onde fica a Espanha. Pressionado quatro vezes, o candidato manteve a sua resposta: "Confrontarei todos os líderes dos países que não partilham os nossos valores e a nossa filosofia: direitos humanos, democracia e liberdade".
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Rita Siza
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