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terça-feira, 12 de agosto de 2008

Silly season

O Congresso está parado para férias, Washington está deserta, os americanos andam fascinados com os Jogos Olímpicos, Barack Obama foi a banhos para o Havai e John McCain anda a percorrer a Pensilvânia, arrastando um punhado de jornalistas dispostos a assegurar (nada mais do que ) os serviços mínimos da cobertura eleitoral. A imprensa especula sobre que consequências teria tido para as primárias democratas a indiscrição sexual do antigo candidato John Edwards se tivesse sido reportada mais cedo, e recupera a má-vontade da campanha de Hillary Clinton contra o seu anterior adversário Barack Obama. A realidade é que a campanha abrandou com o calor -- nem a novela dos vice-presidenciáveis entusiasma o suficiente para se deixar a sombra.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Breaking News

John Edwards apoia Barack Obama.

Act.: Já há notícias nas agências, ver aqui a Reuters.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

A importância de se chamar John Edwards

Barack Obama reúne-se esta noite com o seu antigo concorrente em busca do seu apoio. Hillary Clinton já fez o mesmo.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

O que vai Rudy fazer agora?


Como era previsível, Rudy Giuliani desistiu da sua candidatura.

Este excelente artigo do Washington Post documenta como é que Giuliani passou de favorito a eliminado na corrida republicana (vários factores: problemas pessoais, falta de dinheiro, erros de organização, estratégia falhada, a recentragem do debate político na economia).

O "mayor da América" deu o seu apoio a John McCain, reforçando o estatuto do senador do Arizona como novo favorito à nomeação republicana.

E agora, o que se segue para Giuliani?

Uma possibilidade seria tornar-se na escolha de McCain como candidato a vice-presidente; mas isso é pouco provável.

McCain tem excelentes relações com Giuliani - mas ambos falam para o mesmo tipo de eleitorado (republicanos moderados, independentes), e os seus temas-chave são os mesmos (terrorismo, política externa).

Paradoxalmente, ser "parecido" com McCain praticamente desqualifica Giuliani de ser o "vice". Se conquistar a nomeação republicana, McCain deverá escolher um parceiro que compense os seus pontos mais fracos (provavelmente, um conversador próximo dos cristãos evangelistas ou um especialista em questões económicas).

O futuro de Giuliani? Numa Administração McCain, Giuliani parece uma escolha óbvia para o cargo de "attorney general" (semelhante a ministro da Justiça). Nos próximos meses, deverá regressar ao sector privado, na sua empresa de consultoria.

E outro "desistente" de ontem, John Edwards? O democrata ainda não se pronunciou a favor de nenhum dos seus concorrentes; ao contrário de Giuliani, não é de todo improvável que Edwards seja o "vice" de Obama ou Clinton.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Obama, a cor, o género e a idade


Grande parte da análise às primárias do lado democrata tem incidido sobre questões de cor e género; afinal, esta é a primeira vez que há uma hipótese de um candidato à presidência "viável" ser uma mulher ou um negro.

No entanto, há outro factor de novidade na candidatura de Barack Obama - que remete para uma questão geracional.

Obama é o primeiro candidato de sempre às presidenciais americanas a nascer já depois da década de 50. Obama nasceu em 1961; Hillary Clinton, em 1947, John Edwards em 1951. Todos os candidatos republicanos nasceram também antes de 1956.

Em 1992, fez sensação o facto de Bill Clinton (nascido em 1946) ser o primeiro "baby boomer" de sempre a chegar à Casa Branca. George W. Bush (nasceu precisamente no mesmo ano que Bill Clinton) pertencia à mesma geração.

Obama, com os seus 46 anos, ainda era uma criança na década dos Beatles e do "flower power" e do Vietname e da revolução sexual. É o primeiro candidato das gerações "pós-boomer". Poderá isso contribuir para a sua popularidade?

sábado, 26 de janeiro de 2008

Discurso directo

Todos os candidatos passaram por Columbia antes da votação --

Hillary Clinton na Antisdel Chapel, num discurso do púlpito para aí umas 300 pessoas, a maioria mulheres e negras:

"Ainda bem que estamos numa capela. Penso que é muito importante salientar que a um líder não bastam só as ideias, planos e propostas, também é precisa a oração. Se eu não fosse uma pessoa de fé, não aguentaria nem uma semana na Casa Branca".


John Edwards na sala Lexington do Centro de Convenções, numa sessão de perguntas e respostas com uma centena de eleitores, metade dos quais exibindo cartazes do grupo "Friends of the Earth":

"Eu vivo no mundo real e sei que estou em último. Não sou o candidato do dinheiro, do brilho e dos media. Não resumo a minha campanha a soundbytes de 30 segundos. Nem aterro aqui no meu jacto privativo um dia antes da eleição. Nasci aqui e nunca virarei as costas a este estado".


Barack Obama, comício para duas mil pessoas no Koger Center for the Arts. Mais mulheres do que homens, mais brancos do que negros, mais jovens do que velhos:

"O nome de George W. Bush, ou do meu primo Dick Cheney — e se ouviram essa história, o único que posso dizer é: que vergonha... — já não vão estar nos boletins de voto. A era de Karl Rove acabou! Vamos virar a página e escrever um novo capítulo. Todos estamos zangados e frustrados com o que tem acontecido neste país. Todos estamos fartos desta política tóxica. Todos estamos desesperados por um novo tipo de política, que o que quer é levantar o país e não derrubar os adversários".

Cabine de som

Banda sonora no comício de Barack Obama: "Land of Confusion", Genesis; "Very Superstitious", Stevie Wonder

Banda sonora no comício de John Edwards: "The Rising", Bruce Springsteen

Música no "Wild Hare Sports Cafe" de Columbia: "Dancing with Myself", Billy Idol.