Um dos aspectos das campanhas políticas americanas que mais costuma impressionar os observadores portugueses é a profusão de publicidade paga nas televisões. Nos EUA não há "tempos de antena" à nossa maneira; se os candidatos quiserem passar a sua mensagem nas televisões, têm de pagar.
Muitos destes anúncios (especialmente os mais negativos) são pagos não pelos próprios candidatos mas por "lobbies" como este ou este. Já houve tentativas de restringir a publicidade política, mas que esbarraram sempre na Constituição americana - a propaganda política é considerada uma vertente da liberdade de expressão, e é por isso difícil estabelecer-lhe limites rígidos.
A Universidade de Stanford está a compilar uma lista de spots publicitários dos candidatos às presidenciais; vale a pena visitar o site, uma colecção exaustiva e com muitos anúncios interessantes - quanto mais não seja, para ter uma ideia do que poderia acontecer se a publicidade paga fosse adoptada em Portugal.
No YouTube, há também uma infindade de anúncios dos candidatos. Eis quatro dos mais recentes. (Note-se a frase no fim em que o candidato diz "o meu nome é Fulano de Tal, e eu aprovei esta mensagem"; esta frase é obrigatória, para distinguir os anúncios "oficiais" pagos pela campanha do candidato dos anúncios pagos por outras organizações).
Barack Obama:
Hillary Clinton:
Mitt Romney:
John McCain:
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Tempos de antena à americana
Posted by Pedro Ribeiro at 19:50
Labels: As regras do jogo, Propaganda
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