Mostrar mensagens com a etiqueta Sarah Palin. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Sarah Palin. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Resumo

Da novela Sarah Palin (na campanha republicana).

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Georgetown

Parece que os meus amigos de Georgetown não se vão cruzar na rua com Sarah Palin.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Depois das roupas, os penteados

A imprensa americana não vai largar o filão: depois anunciar que a governadora do Alasca, Sarah Palin, usa um novo guarda-roupa de 150 mil dólares patrocinado pelo Comité Nacional Republicano, descobriu agora que a cabeleireira que diariamente trata do penteado da candidata à vice-presidência é, neste momento, a "conselheira" mais bem paga pela candidatura de John McCain. 

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Total makeover?

Os 150 mil dólares que o Partido Republicano gastou no guarda-roupa de Sarah Palin desde a sua entrada na campanha enfureceram alguns dadores do partido e são notícia também porque contradizem a imagem da hockey mom, a mulher comum, da candidata. São ainda uma excelente desculpa para fotogalerias, como a do New York Times, Washington Post ou BBC.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Uma espécie de conferência de imprensa

A governadora do Alaska, Sarah Palin, falou ontem pela primeira vez com o grupo de jornalistas que viaja no avião da campanha republicana.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Debate em directo

10:34 As famílias dos candidatos sobem ao palco no final do debate. Não foi assim no debate presidencial.

10:30 "Há uma necessidade de mudança fundamental neste país", diz Biden. Eleger McCain vai ser ter mais do mesmo.

10:29 "Gosto de responder às perguntas sem o filtro dos media", diz Palin. A escolha em Novembro vai ser entre um ticket que quer promover empregos pela baixa de impostos e outro que quer eliminar postos de trabalho subindo os impostos.

10:22 Sarah Palin ou não percebeu a pergunta ou não quer responder. A pergunta era sobre aquilo que a opinião pública percebe como o seu "calcanhar de Aquiles", a falta de experiência. 

10:18 As regras do debate não admitem notas, mas parece que Sarah Palin está a ler de algum rascunho.

10:16 Biden diz que o papel construtivo do vice-presidente é estar presente e apoiar o presidente a implementar as suas políticas.

10:14 Palin não se importaria que a Constituição atribuísse maiores competências ao vice-presidente. O que a governadora se compromete a fazer é liderar na questão da energia.

10:11 "Joe, lá estás outra vez, sempre a olhar para trás, vamos mas é olhar para a frente".

10:09 Palin: Diz que é preciso reformar Washington e trazer alguma da sabedoria de Wasilla até à capital.

10:08 Biden: seguiria inteiramente a plataforma política de Barack Obama.

10:07 A pergunta é: "Se por qualquer razão fossem obrigados a assumir a presidência, em que é que seriam diferentes do vosso parceiro presidencial?"

10:04 Palin ataca Biden por ter votado a favor da guerra do Iraque e agora ser contra. "É tão óbvio que eu sou uma outsider de Washington, porque eu não falo nesta linguagem de que eu era a favor antes de ser contra ou vice-versa", nota.

9:56 Biden diz que até agora Palin não explicou em que é a que a política externa da Administração McCain-Palin seria diferente da da Administração Bush-Cheney.

9:54 A propósito da aliança com Israel, Biden diz que "a política da Administração Bush para o Médio Oriente foi um abjecto fracasso". Instada a comentar se concorda, Palin diz que "não foi".

9:49 Fica algo a desejar na moderação do debate. Algumas respostas exigiam um follow-up que nunca aconteceu; outras perguntas são enunciadas com pouca clareza.

9:46 Biden estava a passar ao lado do debate até agora. A política externa é o seu campo. 

9:44 Palin replica que isso é "agitar a bandeira da derrota".

9:43 Joe Biden, que até agora tem estado soporífero, ganhou alguma genica a falar sobre o Iraque. "Esta é uma diferença fundamental. Nós vamos acabar esta guerra", declara.

9:34 "O cântico é Drill, baby, drill!", diz Sarah Palin, sobre a independência energética e o apoio à exploração petrolífera em alto mar.

9:32 Sarah Palin diz que a energia é a sua "área de especialidade". A governadora do Alaska volta ao tema em duas respostas consecutivas. 

9:25 Um dos conselhos para Biden que os pundits mais repetiram foi que não se estendesse em respostas demasiados exaustivas e complexas. Um conselho que o senador não parece interessado em seguir.

9:18 Na resposta, Palin diz que está interessada em explicar em detalhe quais são as propostas de John McCain para a saúde.

9:14 Biden acusa Palin de não estar a responder às perguntas. "Eu não vou responder da maneira que o senador ou a moderadora querem", replica Palin. A governadora está decisivamente mais agressiva do que o seu adversário.

9.10 Palin diz que nem o Joe Six Pack nem as hockey moms podem voltar a ser explorados pelos "predadores gananciosos" de Wall Street.
A governadora do Alaska parece estar nervosa, está a falar muito depressa.

9:07 Biden fala dos quatro princípios básicos propostos por Barack Obama e que foram aceites pelos legisladores e incluídos na proposta. Palin diz que quem pode falar melhor sobre os problemas económicos são os pais que estão a assistir aos jogos de futebol dos filhos à sexta-feira à noite.

9:04 A primeira pergunta é sobre a votação da proposta de resgate financeiro de Wall Street no Senado. Biden é o primeiro.

9:02 O debate vai abordar vários temas em segmentos de cinco minutos, 90 segundos para cada resposta. Os dois entram em palco com sorrisos, Palin pergunta se pode tratar Biden por Joe. Ele dirige-se-lhe por governadora.

Os dois candidatos à vice-presidência, a governadora republicana do Alaska Sarah Palin e o senador democrata do Delaware Joe Biden, defrontam-se na Universidade de Washington, em St. Louis, Missouri.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Bloco de notas

- No que diz respeito à crise económica, é o caos.

- Não podia ser mais polémica a interferência dos candidatos presidenciais nas negociações do Congresso com vista à aprovação do plano de resgate de Wall Street.

- Difícil de entender o comportamento errático de John McCain. Mas o candidato já garantiu que estará presente no primeiro debate presidencial em Oxford, Mississippi.

- A entrevista de Sarah Palin à CBS não lhe podia ter corrido pior.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Desgaste

O desgaste da relação da campanha do republicano John McCain com os media produziu hoje um pequeno motim, com o anúncio de um possível boicote perante o blackout da candidata à vice-presidência, Sarah Palin. Já passaram mais de 25 dias desde a apresentação da governadora do Alaska como parceira de McCain na corrida à Casa Branca e a estratégia continua a ser recusar toda e qualquer interacção com os media.
Entretanto, os comentários dos analistas à postura de diabolização e ataque indiscriminado da imprensa assumida pela campanha de McCain em nada favorecem o candidato; apenas revelam um lado muito pouco feliz da sua candidatura.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A narrativa eleitoral e os media

Interessante análise sobre os bastidores da narrativa mediática e as percepções do público.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Minuto de comédia

No mesmo dia em que a campanha se fez com golpes e contragolpes sobre a turbulência em Wall Street e o ambiente de instabilidade económica generalizado, ou em que se multiplicaram as reacções sobre a recusa da candidata republicana à vice-presidência, Sarah Palin, em colaborar com a investigação de um caso de alegado abuso de poder enquanto governadora do Alaska, um minuto de genuína e divertida distracção:
John McCain, inventor do Blackberry!
É bom saber que, às vezes, é possível descomprimir e dar uma gargalhada (e que alívio que nenhuma das campanhas levou o assunto a sério... para já...)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Reacções

Reacções à primeira parte da entrevista de Sarah Palin, aqui e aqui.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Entrevista

A candidata republicana à vice-presidência, Sarah Palin, viajou de volta para o Alaska e aceitou levar consigo uma equipa da cadeia televisiva ABC. Aparentemente, a sua primeira entrevista poderá acontecer ainda hoje. Além das inúmeras perguntas sobre política externa que podem interessar aos eleitores americanos (os editores da insuspeita revista "Foreign Policy" publicaram uma lista com vinte sugestões), há algumas mais prementes relativas às opiniões e propostas da governadora e ainda aos últimos factos da campanha:
- qual o papel que terá como vice-presidente se for eleita;
- como justifica as diferenças entre o seu actual discurso de oposição aos "earmarks" e à chamada "ponte para lugar nenhum" e as suas anteriores posições enquanto mayor de Wasilla e governadora do Alaska;
- qual a sua posição relativamente ao aquecimento global;
- qual a sua apreciação dos sermões da sua igreja, nomeadamente aqueles sobre a guerra do Iraque como uma missão de Deus ou sobre o poder da oração como cura da homossexualidade;
- quais as políticas da Administração Bush com que concorda e com que discorda;
- em que medida a campanha democrata e os orgãos de comunicação a têm tratado de forma sexista e chauvinista.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Ilusão

Até agora, seria impossível desmentir que esta tem sido uma campanha eleitoral diferente das últimas campanhas presidenciais dos Estados Unidos -- substancialmente, por causa da diferença dos candidatos envolvidos face aos protagonistas do passado.
Com a meta a aproximar-se, e a corrida tão renhida, é apenas natural que o combate ideológico aqueça e endureça, mas assistimos já a alguns sinais preocupantes de que se ultrapassou o limiar da concorrência saudável. Começou com a reacção precipitada da campanha de Barack Obama à escolha de Sarah Palin para a vice-presidência: o candidato democrata foi forçado a demarcar-se das tentativas de assassinato de carácter da governadora do Alaska. A campanha republicana hoje prosseguiu na mesma linha, com dois anúncios televisivos que distorcem os factos para descrever o candidato democrato de forma francamente negativa: um deles acusa Obama de querer promover aulas sobre sexo nos infantários (o senador democrata subscreveu uma lei que criava programas que ensinavam as crianças a distinguir predadores sexuais) e o outro usava uma expressão idiomática usada pelo democrata ["lipstick on a pig"] como uma acusação de calúnia.
Ambas as candidaturas continuam a falar de mudança, mas para quem assiste à campanha todos os dias, a perspectiva de uma campanha diferente já não passa de uma ilusão.

Act.: A campanha de John McCain teve de retirar o seu anúncio "Lipstick" do ar por causa de uma queixa da CBS relativamente à utilização de declarações feitas pela sua jornalista Katie Couric a propósito da campanha de Hillary Clinton e que são citadas fora do contexto e sem a sua autorização. O anúncio continua disponível no website oficial da campanha.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Super-star

A campanha republicana decidiu combater a "celebridade" de Barack Obama com a sua própria "super-estrela". A governadora do Alaska, Sarah Palin, aparece com o seu bebé de quatro meses na capa de todas as revistas da imprensa cor-de-rosa americanas (a People Magazine foi a única publicação, até agora, a ter direito a uma entrevista com a candidata à vice-presidência). Mas Palin está também em destaque na capa dos diários e semanários:
- No Wall Street Journal, uma história sobre as contradições relativamente à controversa "Bridge to Nowhere";
- No Washington Post, uma história sobre as diárias que recebeu enquanto Governadora;
- Na Newsweek, uma história sobre a vida e as ideias de Sarah no Alaska;- Na Time, uma história sobre a economia e fiscalidade que defendeu no Alaska. Apesar das reclamações da equipa de John McCain, os media americanos continuam com o chamado processo de vetting * da candidata. Quanto à histeria que tomou conta da blogosfera (conservadora e liberal) depois da escolha de Sarah Palin, a a poeira está praticamente assente.

p.s. Uma boa medida da popularidade da candidata republicana: já foram postas à venda figuras de acção de Sarah Palin, nas versões fato de executiva, calções tipo Lara Croft e com o uniforme escolar que Britney Spears usou no video "One More Time".

* to vet: examinar, criticar, corrigir

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Mike Huckabee

Para Mike Huckabee, a comparação de Sarah Palin é com Joe Biden: "Ela teve mais votos como concorrente a mayor de Wasilla do que ele como candidato a presidente dos Estados Unidos".

Educação

Jerry Hagstrom, comentador do National Journal e autor do livro “Beyond Reagan: The New Landscape of American Politics”, esteve em todas as convenções — democratas e republicanas — desde 1984 e diz que nunca viu dois candidatos mais inexperientes que Barack Obama e Sarah Palin. Mas sobre a diferença de qualidade entre a inexperiência de Obama e a de Palin: "Obama graduou-se na Universidade de Columbia de Nova Iorque e pós-graduou-se na Universidade de Harvard. Foi director da Harvard Law Review. Foi professor de Direito na Universidade de Chicago. Tem um enorme registo de pensamento e opiniões sobre complexas questões jurídicas e constitucionais e sobre assuntos políticos domésticos e internacionais. Sarah Palin tem uma licenciatura em jornalismo pela Universidade de Idaho, e um interesse na associação de pais da escola secundária de Wasilla", disse ao PÚBLICO.

A melhor defesa é o ataque

Dos poucos excerptos que já se conhecem do discurso desta noite da governadora Sarah Palin, duas evidências: vai culpar a "liberal" imprensa norte-americana por uma cobertura "preconceituosa" da sua nomeação — "Quando não se é um membro aclamado da elite de Washington, alguns nos media acham que essa é uma razão para desqualificar um candidato. Mas aqui está uma notícia para esses repórteres e comentadores: eu não vou para Washington para procurar as boas opiniões deles" — e vai assumir vigorosamente o papel de "cão de ataque" destinado aos candidatos a vice-presidente, a quem compete arrasar com o candidato rival. "Como os nossos adversários nesta eleição presidencial parecem tão interessados em diminuir a minha experiência como 'mayor' de uma pequena cidade, deixem-me explicar o que o cargo envolve: é como ser um 'líder comunitário', com a excepção que temos realmente responsabilidades", vai atirar. A seta venenosa, porém, é outra e vai direitinha contra "aqueles que usam a mudança para promover as suas carreiras políticas".

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Fred Thompson

Na famosa série "Law & Order", Fred Thompson, o actor que foi senador pelo estado do Tennessee e também candidato à nomeação republicana à Casa Branca, desempenhava o papel de um Procurador Geral.
Esta noite, na Convenção Republicana, foi o advogado de defesa de Sarah Palin:

"Speaking of the vice presidential nominee, what a breath of fresh air Governor Sarah Palin is.

She is from a small town, with small town values, but that's not good enough for those folks who are attacking her and her family.

Some Washington pundits and media big shots are in a frenzy over the selection of a woman who has actually governed rather than just talked a good game on the Sunday talk shows and hit the Washington cocktail circuit. Well, give me a tough Alaskan Governor who has taken on the political establishment in the largest state in the Union -- and won -- over the beltway business-as-usual crowd any day of the week.

Let's be clear ... the selection of Governor Palin has the other side and their friends in the media in a state of panic. She is a courageous, successful, reformer, who is not afraid to take on the establishment.

Sound like anyone else we know?

She has run a municipality and she has run a state.

And I can say without fear of contradiction that she is the only nominee in the history of either party who knows how to properly field dress a moose ... with the possible exception of Teddy Roosevelt.

She and John McCain are not going to care how much the alligators get irritated when they get to Washington, they're going to drain that swamp."

E o advogado de acusação de Barack Obama:

"To deal with these challenges the Democrats present a history making nominee for president.

History making in that he is the most liberal, most inexperienced nominee to ever run for President. Apparently they believe that he would match up well with the history making, Democrat controlled Congress. History making because it's the least accomplished and most unpopular Congress in our nation's history.

Together, they would take on these urgent challenges with protectionism, higher taxes and an even bigger bureaucracy.

And a Supreme Court that could be lost to liberalism for a generation.

This is not reform.

And it's certainly not change.

It is basically the same old stuff they've been peddling for years. America needs a President who understands the nature of the world we live in."

A pergunta da noite

O jornal Politico fez uma lista das "5 coisas a que estar com atenção esta noite" e explica porquê. E diz que apesar de o objectivo da noite ser mostrar quem é John McCain, a dúvida que paira na plateia é saber quem é Sarah Palin. Tal como aconteceu no arranque da Convenção Nacional Democrata, esta festa ainda não pertence ao nomeado.

Julgamento

Uma das questões em debate desde a indicação da governadora do Alaska Sarah Palin como candidata à vice-presidência tem a ver com o julgamento manifestado pelo senador do Arizona John McCain com a sua escolha. Segundo os números coligidos pelo National Journal junto dos "insiders" republicanos, - ie, as bases do partido -, a maioria tem mais respeito pelo julgamento de John McCain porque ele escolheu Palin (46 por cento). No entanto, um número significativo de inquiridos (25 por cento) disse ter menos respeito pela capacidade de julgamento de McCain com base nessa decisão.
Aqui fica uma amostra das opiniões recolhidas. "A escolha revelou coragem, energizou a base ainda suspeita e provou o seu carácter independente", disse um dos inquiridos (os participantes na sondagem são identificados mas as citações não são atribuídas para as pessoas poderem falar livremente). "Compreendo a estratégia política por detrás da decisão. E compreendo que a decisão permite a John McCain voltar a ser um rebelde e um reformista. Mas duvido que ele acredite realmente que ela está preparada para ser presidente", disse outro. Finalmente: "McCain não se importa com crenças, valores, temas ou ideologias. Ele quis simplesmente escolher alguém parecido com ele".