O Presidente eleito Barack Obama reúne hoje com o antigo vice-presidente e ex-candidato à Casa Branca, Al Gore. Na agenda oficial do encontro constam temas como o combate ao aquecimento global e questões relacionadas com a energia, mas numa altura em que as escolhas de Obama para o sei gabinete continuam a fazer levantar o sobrolho aos representantes mais à esquerda do Partido Democrata, já se fazem outras leituras políticas paralelas da reunião -- apesar de Al Gore ter dito e repetido não estar interessado em regressar ao governo.
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terça-feira, 9 de dezembro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Florida
Depois de, ontem, Bill Clinton ter acompanhado Obama num comício na Florida, será a vez de Al Gore se juntar, amanhã, ao candidato democrata (em West Palm Beach e Fort Lauderdale).
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Maria João Guimarães
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13:51
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segunda-feira, 16 de junho de 2008
Al Gore
Al Gore em Detroit, Michigan, para anunciar que vai começar a trabalhar para a candidatura de Barack Obama.
Posted by
Rita Siza
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21:55
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Labels: Al Gore, Apoios, Barack Obama
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Em quem vota Al Gore?
Depois do Nobel, depois do Óscar, o homem que "costumava ser o próximo Presidente dos EUA" é uma figura incontornável na esquerda americana.
Então, e em quem votará Al Gore nestas presidenciais?
Por enquanto, ainda não se sabe.
A importância de Gore é múltipla: vice-presidente por oito anos, candidato derrotado numa das presidenciais mais controversas de que há memória, divulgador e activista de uma causa cada vez mais relevante para a agenda política americana. Um "endorsement" a um dos candidatos iria atrair muitas atenções.
Mas Gore ainda não se pronunciou sobre o actual processo eleitoral. Houve vários movimentos a tentar que ele próprio se apresentasse como candidato - mas Gore não quis regressar à política eleitoral. Não é totalmente impossível um cenário em que Gore, mesmo não participando nas primárias, aparecesse na convenção democrata como um "candidato do consenso", se o partido ainda estivesse dividido entre Obama/Hillary/Edwards. Não é impossível, mas é muito improvável.
O jornal The Hill argumenta que uma declaração de Gore poderia ter um efeito assinalável na campanha democrata (e acrescenta também o nome de outro "notável" ainda indeciso - o senador do Massachusetts Ted Kennedy).
Mas esse impacto é duvidoso. Há quatro anos, Gore declarou o seu apoio ao candidato Howard Dean - e fê-lo em Dezembro de 2003, praticamente no auge da popularidade de Dean. O "endorsement" de Gore na altura fez com que Dean parecesse imparável na corrida à nomeação democrata - mas apenas um mês depois, a candidatura de Dean já estava esfrangalhada.
Ora, quatro anos depois, Gore reforçou o seu prestígio, pelo menos junto do eleitorado democrata: há o Nobel, há o Óscar, e há a sua posição muito crítica sobre a guerra de Bush no Iraque. Mas, por outro lado, Gore está afastado da política partidária há oito anos; a sua rede de contactos na estrutura democrata esbateu-se.
E basta recordar que um outro "notável" democrata, John Kerry, deu o seu apoio a Obama há duas semanas - e o impacto desse "endorsement" foi muito limitado.
Em resumo: em quem vota Gore? Não se sabe.
Irá pronunciar-se ainda nas primárias? Também é uma incógnita.
Um apoio a um candidato teria um efeito significativo? Igualmente desconhecido.
Bom, muitas perguntas, nenhumas respostas. Olhemos para o outro lado da barricada - entre os republicanos, John McCain recebeu o apoio de "Stormin' Norman" Schwarzkopf, o comandante militar no terreno das forças americanas na Guerra do Golfo de 1991.
Então, e em quem votará Al Gore nestas presidenciais?
Por enquanto, ainda não se sabe.
A importância de Gore é múltipla: vice-presidente por oito anos, candidato derrotado numa das presidenciais mais controversas de que há memória, divulgador e activista de uma causa cada vez mais relevante para a agenda política americana. Um "endorsement" a um dos candidatos iria atrair muitas atenções.
Mas Gore ainda não se pronunciou sobre o actual processo eleitoral. Houve vários movimentos a tentar que ele próprio se apresentasse como candidato - mas Gore não quis regressar à política eleitoral. Não é totalmente impossível um cenário em que Gore, mesmo não participando nas primárias, aparecesse na convenção democrata como um "candidato do consenso", se o partido ainda estivesse dividido entre Obama/Hillary/Edwards. Não é impossível, mas é muito improvável.
O jornal The Hill argumenta que uma declaração de Gore poderia ter um efeito assinalável na campanha democrata (e acrescenta também o nome de outro "notável" ainda indeciso - o senador do Massachusetts Ted Kennedy).
Mas esse impacto é duvidoso. Há quatro anos, Gore declarou o seu apoio ao candidato Howard Dean - e fê-lo em Dezembro de 2003, praticamente no auge da popularidade de Dean. O "endorsement" de Gore na altura fez com que Dean parecesse imparável na corrida à nomeação democrata - mas apenas um mês depois, a candidatura de Dean já estava esfrangalhada.
Ora, quatro anos depois, Gore reforçou o seu prestígio, pelo menos junto do eleitorado democrata: há o Nobel, há o Óscar, e há a sua posição muito crítica sobre a guerra de Bush no Iraque. Mas, por outro lado, Gore está afastado da política partidária há oito anos; a sua rede de contactos na estrutura democrata esbateu-se.
E basta recordar que um outro "notável" democrata, John Kerry, deu o seu apoio a Obama há duas semanas - e o impacto desse "endorsement" foi muito limitado.
Em resumo: em quem vota Gore? Não se sabe.
Irá pronunciar-se ainda nas primárias? Também é uma incógnita.
Um apoio a um candidato teria um efeito significativo? Igualmente desconhecido.
Bom, muitas perguntas, nenhumas respostas. Olhemos para o outro lado da barricada - entre os republicanos, John McCain recebeu o apoio de "Stormin' Norman" Schwarzkopf, o comandante militar no terreno das forças americanas na Guerra do Golfo de 1991.
Posted by
Pedro Ribeiro
at
13:03
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