Como era previsível, Rudy Giuliani desistiu da sua candidatura.
Este excelente artigo do Washington Post documenta como é que Giuliani passou de favorito a eliminado na corrida republicana (vários factores: problemas pessoais, falta de dinheiro, erros de organização, estratégia falhada, a recentragem do debate político na economia).
O "mayor da América" deu o seu apoio a John McCain, reforçando o estatuto do senador do Arizona como novo favorito à nomeação republicana.
E agora, o que se segue para Giuliani?
Uma possibilidade seria tornar-se na escolha de McCain como candidato a vice-presidente; mas isso é pouco provável.
McCain tem excelentes relações com Giuliani - mas ambos falam para o mesmo tipo de eleitorado (republicanos moderados, independentes), e os seus temas-chave são os mesmos (terrorismo, política externa).
Paradoxalmente, ser "parecido" com McCain praticamente desqualifica Giuliani de ser o "vice". Se conquistar a nomeação republicana, McCain deverá escolher um parceiro que compense os seus pontos mais fracos (provavelmente, um conversador próximo dos cristãos evangelistas ou um especialista em questões económicas).
O futuro de Giuliani? Numa Administração McCain, Giuliani parece uma escolha óbvia para o cargo de "attorney general" (semelhante a ministro da Justiça). Nos próximos meses, deverá regressar ao sector privado, na sua empresa de consultoria.
E outro "desistente" de ontem, John Edwards? O democrata ainda não se pronunciou a favor de nenhum dos seus concorrentes; ao contrário de Giuliani, não é de todo improvável que Edwards seja o "vice" de Obama ou Clinton.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
O que vai Rudy fazer agora?
Posted by Pedro Ribeiro at 15:58
Labels: Desistentes, John Edwards, Rudy Giuliani
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