A minha amiga Lourdes, repórter da BBC Mundo com quem partilho muitas vezes o quarto de hotel nesta ronda de primárias, já várias vezes se tinha queixado. De manhã, no pequeno-almoço, aparecia sem grande energia e dizia com ar conformado: "Outra vez. Esta noite foi Hillary Clinton". E explicando o seu tormento: "Isto tem de acabar depressa, já não aguento mais". O convívio diário com os candidatos presidenciais ultrapassou todos os limites: agora não são só os comícios, as conferências de imprensa, os anúncios televisivos, os emails das campanhas; são também os sonhos, povoados por insólitas aparições de Clinton e Obama. Para grande conforto da Lourdes, percebemos que o fenómeno está generalizado. E que até já há um website para que aqueles que sofrem do mesmo problema possam dar conta das suas experiências. Vale a pena uma espreitadela.
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