quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

No sleep till Brooklyn

A minha amiga Andreia Azevedo Soares, com a sua especial sensibilidade e o seu muito próprio sentido de oportunidade, acaba de me enviar este comunicado da American Academy of Sleep Medicine, sobre os efeitos da privação do sono na campanha eleitoral. Muito a propósito, estes especialistas na medicina do sono vieram avisar para as consequências da carregada agenda dos candidatos presidenciais -- como as viagens constantes e a sucessão de comícios, entrevistas, eventos de fundraising e sessões de estratégia são incompatíveis com as oito horas de sono de que o organismo necessita para se regenerar.
Os médicos ainda nos alertam que "a privação do sono pode ter um impacto severo na disposição e performance de um candidato, aumentando as probabilidades de um lapso de memória, uma decisão arriscada, um engano crítico, um comentário inapropriado, uma explosão de fúria".
Também dizem estes senhores que os litros e litros de café, Red Bull e uma série de outras mixórdias destinadas a enganar o sono que todos andamos a beber desde o início do ano não nos adiantam nada.
E o pior de tudo? Esta lista de sinais e sintomas da privação do sono. Não sou candidata a nada e já passei por todos, 1, 2, 3, 4, 5, 6... Mas o que me preocupa mais é o número sete. Está explicado porque hoje me dói tanto a garganta.


p.s. com a devida vénia aos Beastie Boys. Ninguém dorme!

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