Quando o republicano John McCain e o democrata Barack Obama asseguraram matematicamente as nomeações dos respectivos partidos (só serão "oficialmente" candidatos presidenciais depois de confirmados nas Convenções), logo a imprensa começou a falar do carácter inédito destas eleições -- e não apenas porque os Estados Unidos voltarão a ver um senador ascender à presidência, porque um candidato é o primeiro afro-americano a poder ser eleito ou porque o outro seria o Presidente mais velho de sempre no caso de vitória.
Desde o início, as duas candidaturas prometeram uma campanha diferente, e por algum tempo parecia ser possível, dadas as características pessoais dos concorrentes — McCain, o "rebelde"; Obama, o "fenómeno" — e a sua proclamada vontade de ultrapassar as estéreis questiúnculas políticas e discutir os temas que estão em jogo nesta eleição, sem ataques pessoais.
Não durou muito esta promessa. Como escreve hoje o Politico, a linha acaba de ser transposta, com a candidatura de John McCain a produzir anúncios televisivos que questionam o carácter do seu rival e põem em causa o seu patriotismo. O novo slogan da campanha do republicano: "McCain, Country First".
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Uma campanha igual às outras?
Posted by Rita Siza at 18:03
Labels: John McCain, Tácticas de campanha
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