Aparentemente, a campanha de Hillary Clinton está em dificuldades para pagar a dívida de mais de 20 milhões de dólares que sobrou da sua candidatura presidencial. As organizações "ad-hoc" que se constituíram para prolongar o seu apoio à senadora de Nova Iorque dão mostras de intranquilidade com a aproximação da data limite para o pagamento da dívida proposta pelo Comité Nacional Democrata.Ontem, Hillary juntou-se a Barack Obama em Nova Iorque, numa acção de recolha de fundos do candidato democrata -- que depois de discursar, teve de regressar ao palco por se ter esquecido de pedir aos doadores um pouquinho mais de boa-vontade, sob a forma de cheques à campanha da sua antiga adversária.
Mas os financiadores de Obama parecem pouco dados a generosidades, e até agora reuniram pouco mais de 100 mil dólares. Pelos vistos, nesta conjuntura de crise em que o dinheiro não circula com tanto à-vontade, os apoiantes querem certificar-se que os seus donativos serão utilizados no combate eleitoral de Novembro contra o republicano John McCain, em vez de "ajudar" uma milionária que acumulou uma dívida substancial na manutenção da sua candidatura mesmo depois de ser claro que não tinha qualquer hipótese matemática de alcançar a nomeação. E, particularmente, não suportam a ideia de pagar a conta a Mark Penn, o consultor de Hillary Clinton que associam aos piores momentos da campanha, e que continua a embaraçar a vida política da senadora (como nota Ezra Klein).
Hoje, a campanha Clinton lançou uma nova iniciativa para angariar fundos: a venda das t-shirts recebidas no âmbito de um concurso de criatividade promovido no passado mês de Maio por Chelsea Clinton. A adesão foi impressionante: a campanha viu-se a braços com mais de cinco mil t-shirts e contou com mais de 125 mil votos para escolher a melhor. Agora, cada contribuição de 50 dólares dará direito a guardar um exemplar da t-shirt vencedora. Resta saber quanto custarão, mais tarde, no eBay.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
T-shirt
Posted by Rita Siza at 20:11
Labels: Barack Obama, Hillary Clinton
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