Mais uma chamada às três da manhã (a senhora não dorme). Desta vez a crise é económica: do outro lado da linha estará Ben Bernanke, o presidente da Reserva Federal, ou então alguém preocupado com a alta taxa de execução de hipotecas imobiliárias, com a desregulamentação do sistema financeiro, com o aumento do desemprego ou o elevado preço dos combustíveis. O candidato republicano John McCain, diz o anúncio, deixava o telefone tocar.
Numa conference-call com jornalistas, os assessores da candidata causaram alguma perplexidade pela sua confessa dificuldade em explicar a mensagem deste novo anúncio. Afinal, o que pode fazer um Presidente durante a madrugada para resolver uma crise nos mercados? [A resposta é: nada]. Em que é que Hillary se distingue dos restantes candidatos na gestão do problema, perguntaram os repórteres. "Ela tem mais experiência", insistiu o seu director de comunicação, Howard Wolfson. "Por exemplo, ela teve um papel importante na recondução de investimento para a cidade de Nova Iorque depois do 11 de Setembro", precisou.
p.s. A campanha Clinton lançou um website especial para os eleitores da Carolina do Norte, onde podem fazer perguntas que ela promete responder em futuros anúncios televisivos.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
O telefone de Hillary não pára de tocar
Posted by Rita Siza at 21:03
Labels: Hillary Clinton
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