quarta-feira, 5 de março de 2008

Os perigos da democracia

A razão de ser dos superdelegados é a mesma do mecanismo indirecto da eleição presidencial. A democracia na América assenta numa profunda, e inteiramente razoável, desconfiança acerca das escolhas das massas. Mas, no final do dia ...

4 comentários:

Anónimo disse...

... são todos iguais, ou cada um pior que outro.
Infelizmente os US têm demasiada influência no mundo, pelo que esta eleição apesar de participada apenas por americanos, é uma elição moralmente global.

Pedro Pacheco disse...

Gostaria me ajudassem a perceber a história das primarias americanas, particularmente no campo democrata.
Os super delegados votam maioritariamente no candidato que ganha mais delegados nas primarias ou isso não é tao linear quanto isso??

Anónimo disse...

Tanto quanto sei, eles podem votar em quem quiserem, alguns até já se puseram do lado de um dos dois candidatos. No entanto, para não enfraquecer a imagem de escolhido pelos eleitores do candidato democrata, pensa-se que dificilmente votarão em massa contra o candidato que não tenha o apoio popular.

Uma questão que já vi debatida em sites norte-americanos é como é que se contabiliza esse apoio popular: número de delegados, número de estados ou número de votos individuais?

Esta parte agora era bom que alguém me confirmasse, mas tenho ideia de ter lido que se depois das duas primeiras votações na convenção ainda não houver um nomeado, mesmo os delegados condicionados pelas primárias podem votar em quem entenderem.

Anónimo disse...

Uma parte do superdelegados já declarou o seu voto a favor de um candidato, mas podem rever a sua vinculação - nunca existiu um caso em que o voto popular não fosse o voto decisivo.