terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Presidenciais americanas nos blogues portugueses

Um registo do que se vai dizendo na blogosfera portuguesa sobre a corrida às presidenciais americanas.

Abrupto, José Pacheco Pereira

Uma parte da nossa direita e de quase toda a nossa esquerda, mostra como o anti-bushismo não é bom para a qualidade do pensar. É que Obama, comparado com Hillary Clinton ou com John McCain, tem pouco lá dentro. Nem saber, nem experiência, nem consistência. Pode vir a ganhar tudo isto, mas para já não tem.



Corta-fitas, Francisco Almeida Leite

John McCain está só à espera que o Obama e a Hillary decidam aquilo entre eles... Depois, a disputa já não é a feijões. Se Obama arrumar a sra. Clinton, coisa que se espera que aconteça, será interessante ver como é que um Homem de 71 anos arruma um "jovem" de 47. Does age matter?


O Insurgente, André Abrantes Amaral

[A campanha de Obama é] uma das mais bem sucedidas da história, precisamente, por ter conseguido "vender" na perfeição a imagem do homem certo, no lugar certo, no tempo certo. Tão acertadamente certo que é unanimemente aceite que, se não for agora, depois já será tarde. Que é agora ou nunca.


Despertar da Mente, Jorge Assunção

Nos Estados Unidos o cidadão comum envolve-se na politica (o último debate entre Clinton e Obama parecia um jogo de futebol), em Portugal não. Nos EUA há voluntários a trabalhar para este ou para aquele candidato, em Portugal há juventudes partidárias.


Eleições Americanas de 2008, Nuno Gouveia

Hoje é um dia histórico para os Estados Unidos. Pela primeira vez vão a votos mais de 20 estados num só dia nas primárias. É também provável que ocorra outro facto inédito desde a reforma eleitoral de nomeação partidária de 1972: a Super Terça-Feira poderá não decidir nada, especialmente no Partido Democrata.


Geração de 60, Pedro Norton

Barack Obama já mudou a face da política americana e é, seguramente, um dos fenómenos mais fascinantes que apareceu no universo político nos últimos 20 ou 30 anos. (...) É espantoso como tem conseguido (re)transformar a arena política num território fascinante para ser trilhado. É espantoso como tem devolvido uma dignidade imanente à própria arte de fazer política. (...) Em certo sentido, Barack Obama já ganhou. E nesse mesmo sentido, não tenho quaisquer dúvidas, com ele ganhou já a "Democracia na América".

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