sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Bloco de notas

- A confusão do dia envolve o congressista democrata da Georgia John Lewis e a sua declaração de voto como superdelegado à convenção de Denver. A notícia começou por ser a de que Lewis, uma figura eminente do movimento dos direitos cívicos planeava retirar o seu apoio a Hillary Clinton e mudar-se para o campo de Barack Obama. A informação não foi desmentida nem confirmada pelo próprio ou por Obama: o candidato limitou-se a dizer que esperava uma resposta do congressista a um telefonema seu.
- Sem polémica e por esmagador consenso, o sindicato Service Employees International, que representa quase dois milhões de trabalhadores dos serviços e da saúde, decidiu apoiar Barack Obama. É um bom sinal para a sua candidatura, que precisa de competir com a sua adversária Hillary Clinton pelo voto latino e dos trabalhadores de mais baixos rendimentos no Ohio e no Texas.

- Mais um Bush com McCain: George H. Bush, o 41º Presidente dos Estados Unidos, vai oficializar o seu apoio numa cerimónia em Houston, Texas, na segunda-feira. O antigo presidente era um simpatizante da candidatura de Mitt Romney (foi um amigo próximo do pai do ex-candidato e quando a questão da fé mórmon atingiu a sua campanha, abriu-lhe as portas da sua biblioteca presidencial para um discurso sobre religião), o que prova como o Partido Republicano já começou o movimento de concentração em torno de McCain.

- Tom Scholz, o líder da banda Boston, escreveu a Mike Huckabee pedindo que o candidato republicano deixe de tocar a sua canção "More Than a Feeling" nos seus comícios. O músico confessa estar impressionado com a interpretação de Huckabee do solo de baixo, mas não tanto com as suas ideias políticas, que diz serem "exactamente o oposto" daquelas que a banda professa.

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